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Nacional Segunda-feira, 07 de Agosto de 2017, 17:56 - A | A

Segunda-feira, 07 de Agosto de 2017, 17h:56 - A | A

Desastre Mariana

Justiça Federal suspende ação criminal sobre desastre de Mariana

Samarco, Vale, BHP Billiton, VogBR e 22 pessoas são rés na ação

Flavia Andrade
Capital News

Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação

Barragens que se romperam pertencem à mineradora Samarco

Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais

A defesa do diretor-presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e do diretor-geral de operações, Kleber Terra, alegou que escutas telefônicas usadas no processo foram feitas de forma ilícita. A Justiça Federal em Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas Gerais, suspendeu o processo criminal que tornou rés 22 pessoas e as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR por causa do desastre com a barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015.

 

O despacho é assinado pelo juiz Jacques de Queiroz Ferreira. Os advogados de Ricardo Vescovi e Kleber Terra pediram a anulação do processo, alegando que a quebra de sigilo telefônico ultrapassou período judicialmente autorizado.

 

conforme a Justiça, os advogados também afirmaram que houve desrespeito à privacidade dos acusados porque dados fora do período requisitado – contudo informados pela própria Samarco – foram analisados e considerados na denúncia.

 

O Juiz afirmou que a defesa dos réus levantou “duas graves questões que podem implicar na anulação do processo desde o início” e determinou a suspensão do processo até a decisão sobre as duas alegações.

 

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