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Nacional Quinta-feira, 20 de Julho de 2017, 12:35 - A | A

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Operação Lava Jato

Lula tem segundo interrogatório marcado por Moro na Lava Jato

Audiência deve ser realizada por videoconferência para evitar gasto público

Flavia Andrade
Capital News

Reprodução

Fachin tira de Moro três processos contra Lula e Odebrecht

Audiência deve ser realizada por videoconferência para evitar gasto público

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a segunda audiência marcada para 13 de setembro com o juiz Sérgio Moro, para a Operação Lava Jato.  No entanto, o juiz recomendou que a oitiva ocorra via videoconferência com a Justiça Federal de São Paulo. A defesa do ex-presidente precisa se manifestar em cinco dias. A oitiva será com relação ao processo referente a um terreno e um apartamento na cidade de São Bernardo do Campo (SP).

A acusação do Ministério Público Federal(MPF) é de que esse terreno seria doado como propina para a construção da nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente. O valor da propina doada pela Odebrecht seria de aproximadamente R$ 13 milhões.

O Instituto Lula nega que tenha outra sede, que não seja o prédio onde funciona até hoje, e este foi adquirido em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET).

A Polícia Federal (PF) informou que para o primeiro interrogatório realizado em Curitiba, a entidade gastou cerca de R$ 110 mil para reforçar a segurança do ex-presidente Lula e do Juiz Sérgio Moro, por suspeitas de protestos e manifestações de populares, durante a audiência, realizado desde a chegada ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, até a saída da Justiça Federal, após quase cinco horas de audiência. Com isso o Juiz Sérgio Moro, recomendou que o interrogatório seja feito através de videoconferência.

"Considerando o havido no interrogatório de Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal que acabou envolvendo gastos necessários, mas indesejáveis de recursos públicos com medidas de segurança, diga a Defesa respectiva, em cinco dias, se tem objeções à realização de novo interrogatório do acusado em questão por videoconferência com a Justiça Federal de São Paulo".

  Lula foi condenado no processo sobre o triplex a 9 anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele pode recorrer da sentença em liberdade.

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