Carmem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou 77 delações de executivos da construtora Odebrecht. A homologação dá validade jurídica às delações. A Procuradoria-Geral da República (PGR), irá analisar os documentos para solicitar abertura de investigação.
Plantonista do STF no recesso do Judiciário, Cármen Lúcia usou a prerrogativa de presidente para homologar as delações dos dirigentes e ex-dirigentes da empreiteira. Tomando a decisão para não atrasar o andamento das investigações da Lava Jato, na medida em que o relator do caso no tribunal, ministro Teori Zavascki, morreu em um acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro.
Na sexta-feira (27), os juízes auxiliares do gabinete de Teori haviam concluído as audiências com os 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht que fecharam acordo no âmbito da Operação Lava Jato.