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Nacional Domingo, 27 de Janeiro de 2019, 08:31 - A | A

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Falecimento

Morre aos 64 anos o Apresentador e deputado Wagner Montes

Ele estava internado há dois dias para tratar uma infecção urinária

Flavia Andrade
Capital News

Reprodução/Internet

Morre aos 64 anos o Apresentador e deputado Wagner Montes

Ele estava internado há dois dias para tratar uma infecção urinária

Neste sábado (26), o deputado estadual (PRB-RJ) e apresentador Wagner Montes morreu, no Rio de Janeiro, aos 64 anos. Ele estava internado há dois dias para tratar de uma infecção urinária.

 

Montes ganhou notoriedade após apresentar uma série de programas jornalísticos de cunho policial na Record, e, recentemente, foi eleito deputado federal pelo Rio com 65.868 votos, mas ainda não havia tomado posse.

 

O parlamentar estava internado no hospital Barra D’Or e as causas de sua morte não foram divulgadas. Ele era casado com a também apresentadora Sonia Lima.

 

Em novembro de 2018, ele havia sido hospitalizado após sofrer um infarto dentro de um avião que ia de Foz do Iguaçu ao Rio.

 

Sobre Wagner Montes

 

Natural de Duque de Caxias, o advogado, deputado e apresentador começou a carreira na comunicação em 1974, na rádio Tupi. Depois, em 1979, migrou para a Tv Tupi, onde foi apresentador do programa Aqui e Agora.

 

Em 1981, após algumas participações em filmes, ele sofreu um grave acidente de triciclo e precisou amputar a perna direita.

 

Contratado por Silvio Santos trabalhou na TVS – atual SBT – durante 17 anos, em atrações como O Povo na Tv e Jornal Policial.

 

A carreira da Record começaria em 2003, sendo ele o primeiro apresentador da versão carioca do Balanço Geral, Verdade do Povo, Cidade Alerta Rio e RJ no Ar são outros programas que comandou na emissora.

 

Na vida política, se candidatou a deputado estadual pelo PTB em 1990, e, apesar de não ter sido eleito, assumiu uma vaga de suplente.

 

Em 2006, concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e foi o terceiro deputado estadual mais votado no Estado. Reelegeu-se em 2010, com 528.628 votos, e novamente em 2014, com 208.814 votos. Após a prisão de Jorge Picciani em 2017, tornou-se presidente da Alerj

 

Desde 2017, apresentava problemas de saúde que com frequência o afastaram das carreiras políticas e jornalística. Chegou a se retirar por cinco meses de suas atividades por conta da arritmia cardíaca em um voo. Foram 48 dias internado e 37 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em abril de 2018, fez uma cirurgia para remover dois cálculos renais.

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