No relatório encaminhado ao Ministro Edson Fachin, a PF sugere que Dilma, Lula e o ex-ministro Aloizio Mercadante sejam denunciados criminalmente por obstrução de Justiça. Ao ex-ministro, também é imputado o crime de tráfico de influência.
Nenhum dos três possui foro privilegiado, com isso, o pedido é para que eles respondam aos supostos crimes na primeira instância da Justiça.
Em nota divulgada, a defesa de Lula afirma que a conclusão da PF é "desprovida de qualquer fundamento jurídico" e acusa o delegado de "perseguição" ao ex-presidente (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
Por telefone a equipe de reportagem do site G1, o advogado Alberto Toron, que defende Dilma, afirmou que o relatório "representa apenas a opinião do delegado sobre os episódios investigados" e que a ex-presidente nega ter cometido os crimes a ela imputados.
O advogado Pierpaolo Bottini, que defende Aloizio Mercadante, disse que o ex-ministro recebeu com "surpresa" a manifestação policial e que ele nega qualquer tentativa de obstruir as investigações.