Polícia Civil do Rio confirmou nesta sexta-feira (30) que o corpo encontrado em um carro carbonizado é do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. Os investigadores pediram à Justiça a prisão de quatro pessoas que teriam planejado e matado o diplomata.
Entre as pessoas presas pela policia, estão à embaixatriz Françoise Amiridis, viúva do diplomata, e o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, que confessou o crime. de acordo com a polícia, os dois são amantes, a principal hipótese é de crime passional.
Segundo investigação, o embaixador foi morto dentro da própria casa. De acordo com o depoimento de Sérgio, houve luta corporal e o PM usou a arma que estava com o diplomata para atirar.
Ainda segundo ele, retirou o corpo usando o carro que tinha sido alugado pelo embaixador. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Os outros dois suspeitos de envolvimento no crime não tiveram o nome divulgado.
A esposa do embaixador, Françoise, comunicou na quarta-feira (28) o desaparecimento de Amiridis, de 59 anos. Segundo ela, o marido saiu de casa na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira (26), em um carro alugado sem dizer aonde ia. Os dois viviam juntos há 15 anos e têm uma filha de 10 anos.
No fim da tarde de quinta-feira (29), o veículo foi encontrado incendiado, no Arco Metropolitano, na cidade de Nova Iguaçu, com um corpo em seu interior.
O desaparecimento do embaixador da Grécia teve repercussão internacional. Sendo noticiado nos principais veículos nos Estados Unidos, como "New York Times" e "Washington Post". A agência de notícias inglesa "BBC" disse que um corpo foi encontrado enquanto o Brasil busca o embaixador desaparecido.
Kyriakos Amiridis mora em Brasília desde janeiro, quando assumiu o cargo de embaixador geral da Grécia no Brasil. O diplomata já foi cônsul no Rio entre 2001 e 2004.