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Nacional Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2017, 17:19 - A | A

Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2017, 17h:19 - A | A

Crise na Segurança Pública

Polícia Militar do ES processa mais de 10% dos militares

Em publicação PM aponta processos contra 1.151 policiais. Protestos das mulheres deixaram militares fora das ruas

Flavia Andrade
Capital News

Kaique Dias / Gazeta Online

Governo do Espírito Santo e Associação de Militares entram em acordo na noite desta sexta-feira

Governo do Estado publicou início dos processos contra os militares envolvidos no protesto

Polícia Militar do Espírito Santo publica instauração de processo contra 1.151 policiais, por “risco a disciplina” e por “dano a sociedade ou a corporação” durante a crise na segurança do estado. 

 

A Secretaria de Estado da Segurança Pública, (Sesp-ES) ainda não divulgou os nomes, os policiais envolvidos podem até ser expulsos.

 

Atualmente há cerca de 10 mil policiais, sendo 2 mil por dia nas ruas. Com isso, mais de 10% deste quadro vai responder aos inquéritos.

 

O protesto realizado por familiares de policiais militares na porta do batalhão no Espírito Santo deixou a região da Grande Vitória, sete dias sem polícia. 

 

O policial militar não pode fazer greve porque é proibido pela constituição. Nos protestos, as mulheres alegam que são elas que estão no comando da paralisação. Mas, para as  autoridades, essa é uma tentativa de encobrir o que, supostamente, seria um motim dos PMs.

 

Na publicação, também consta que estão listados os 124 militares que responderão Processos Administrativos Disciplinares de Rito Ordinário (PAD-RO), o que já havia sido anunciado pelo Governo.

 

São policiais que atuam há menos de dez anos na corporação e que já foram afastados das funções na rua, os quais entregaram colete e armamento e passaram a exercer apenas funções administrativas. Ao final do processo, também podem ser expulsos.

 

Este processo tem prazo de 30 dias para conclusão, podendo ser prorrogado por mais 20 dias.

 

O boletim também traz 27 militares que estão relacionados ao Conselho de Disciplina. Todos possuem mais de dez anos de corporação. Estes também entregaram os coletes e armamento, e estão à disposição do Conselho de Disciplina e fora das ruas. Todos correm risco de serem demitidos. 

 

Também nesse caso, o prazo de conclusão da investigação é de 30 dias para sua conclusão, prorrogáveis por mais 20 dias.

 

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