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Opinião Sexta-feira, 16 de Agosto de 2019, 07:00 - A | A

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Opinião

A Arma Mais Poderosa

Por Paulo Eduardo de Barros Fonseca*

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Paulo, o apóstolo, alertou: “Não saia de bossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efísios, 4:29).

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Paulo Eduardo de Barros Fonseca - Artigo

Paulo Eduardo de Barros Fonseca


Ora, embora Deus tenha concedido ao homem a inteligência e a possibilidade de se comunicar por meio das palavras, nem sempre esses dons são utilizados para edificar. Na história universal constatamos que muitas guerras e suas tristes consequências tiveram início por uma palavra mal colocada ou mal-entendida.

Quantas vezes não proferimos duras palavras que geram vibrações densas e negativas provocando descontentamentos e por vezes até mesmo a ira? Ao contrário, se exprimimos palavras amenas e de amizade contribuímos para que o ambiente se harmonize, gerando um bem-estar geral.

A ciência contemporânea já comprovou que as palavras, enquanto representante das ideias, realmente exercem grande influência tanto na mente como no organismo do homem, porque se propagam por meio de ondas eletromagnéticas.

 O espiritismo também estuda essa questão e muito nos ensina sobre a importância da palavra. Certamente, não é por outro motivo que o espírito amigo do irmão Atanásio reiteradamente tem orientado no sentido de que antes de proferirmos uma palavra que possa magoar alguém devemos contar vagarosamente de zero a dez, mas ao contrário, ou seja, de dez a zero, porque assim o faremos de modo mais cauteloso e teremos tempo para refletir antes de exteriorizarmos aquilo que pensamos dizer.

A palavra talvez seja a arma mais poderosa que existe porque depois de pronunciada não há como voltar atrás. Por isso é preciso saber como dizer e quando dizer as coisas, pois as palavras contêm imagens e contextos, sendo dotada de energia.

Assim, devemos procurar manter o espírito, a mente e o coração sempre equilibrados, para que essa estabilidade se reflita da mesma forma nas palavras que proferimos.

Muitas vezes o silêncio tem valor muito maior que uma palavra mal colocada porque evita incompreensão, constrangimento e desamor. Essa postura nos remete ao provérbio que diz: “a palavra que reténs entre os lábios, é tua escrava; a que soltas irrefletidamente é teu senhor.”.

Para que possamos viver em harmonia é preciso escolher o que e como falamos. Daí a necessidade do empenho de cada qual no bom uso das palavras, inclusive porque somos inteiramente responsáveis pelo que falamos.

 

 

*Paulo Eduardo de Barros Fonseca

Vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

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