A bandeira brasileira volta a ser comemorada como símbolo nacional e não mais como representação de partido político, como a extrema direita ultrajante bolsonarista agia.
Divulgação
Júlio César Cardoso
A que ponto o país chegou, onde extremistas pró-Bolsonaro, e por este insuflados, tentaram misturar política com patriotismo ao não reconhecerem o resultado democrático das urnas, saindo para interromper as estradas nacionais e causar prejuízos à nação.
O Brasil precisa rever os seus erros e isso serve para os vencedores e derrotados. Não se fortalece um país sem corrigir, por exemplo, as injustiças sociais, bem como instigando inimizade entre brasileiros.
Jair Bolsonaro mostrou ser um ex-deputado inexpressivo, desequilibrado e sem competência. Teve tudo para se manter no poder e sepultar de vez a vida política de Lula, mas a sua prepotência de viés autocrático, má educação no trato com as instituições e com as mulheres e, principalmente, a sua falta de empatia e humanidade na condução da Covid-19, foram fatores determinantes de sua derrocada política.
Durante a pandemia, o governo federal se preocupou demais com o desempenho da economia, quando esta pode ser recuperada, e menosprezou a vida, daí o seu grande equívoco.
Ainda bem que o governo federal, convencido por assessores mais equilibrados, resolveu reconhecer tacitamente a derrota, embora tenha decepcionado a sua plateia de caminhoneiros e seguidores ensandecidos, que se entrincheiraram pelas estradas nacionais, obstruindo o ir e vir da sociedade.
Pois bem, Bolsonaro ao recuar, pedindo o desbloqueio das estradas, após incitar o povo a lutar por ele e “pelo país”, revelou a sua verdadeira identidade pérfida de político desleal ao não sustentar a ação dos seus incautos seguidores, que ficaram desamparados.
Jair Bolsonaro é sem dúvida o responsável pela eleição de Lula, um político condenado em três instâncias, salvo por entendimento questionável do STF sobre a incompetência do foro de Curitiba, e que estava jogado ao ostracismo. Ou seja, por erros e incompetência, Bolsonaro ressuscitou a vida política de Lula.
Acabou. Luiz Inácio Lula da Silva venceu. A vida segue. Isso é democracia.
*Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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lUCIENE 08/11/2022
Senhor Júlio César Cardoso, o seu texto é uma piada e ainda bem que já está aposentado. Sugiro que vá curtir a praia ao invés de ficar escrevendo sandices. Não sou Lula e muito menos Bolsonaro!!! Não tenho partido! O seu inexpressivo além de ressaltar sua pequenez, tentou lograr inverdades sobre o que realmente está acontecer nas ruas do Brasil. Não há Bolsonaro, não há lideranças, é uma manifestação orgânica. É o povo!!! Aquele povo que pagou seu salário durante anos. Que não se sente representado por nenhum dos poderes. Não se sente representado por aqueles que elegeram. O senhor usou a palavra "extremistas" o que o rediculariza mais ainda, pois prova seu desconhecimento total sobre o tema. As manifestações são pacíficas. Os pais levam os filhos, levam pets, os filhos levam avós, há gente de idade e até cadeirantes, que vão espontaneamente defender uma só ideia: "a liberdade de expressão" e a nossa "Constituição Federal", que está sendo rasgada e queimada por quem mais estudou!! Só me dei o trabalho de escrever, para contrapor uma verdade que meu pai me ensinou: "Só se fortalece um país com correção das injustiças sociais" e para dizer o a lição que ficou é que o "Crime compensa", pois não existe punição para todos. O responsável pela vitório do Lula, todos sabemos quem é, pois não se coloca no pódium de uma eleição, um "ficha suja"! E se estudou democracia irá entender este texto.
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