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Opinião Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2018, 07:00 - A | A

Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2018, 07h:00 - A | A

Opinião

O início do progressivo despertar da consciência política de uma nação

Por Patrick Henry*

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É-nos necessário continuarmos tratando sobre a questão da vulnerabilidade do povo brasileiro perante seu próprio governo “democraticamente eleito”, com suas inúmeras e fracassadas tentativas de implantar a empreitada revolucionária perante os valores e normas de conduta fixados pelos três pilares da civilização ocidental, posta em prática pela única força politicamente ativa nessa questão, ou seja, pelos partidos declarados de conduta esquerdista – massivamente dominantes não só no cenário político brasileiro, mas que ampliaram seus domínios por toda à América Latina – afirmando existir uma suposta elite burguesa detentora do poderio dos meios de produção, apropriando-se constantemente do excedente do salário devido ao trabalhador, gerando, para ela, cada vez mais capital reserva que lhe fornecerá respaldo econômico suficiente para possibilitar-lhes dar prosseguimento à dominação do homem pelo homem, devendo ser responsabilizada imediatamente pelo entorpecimento completo da humanidade e, também, pela destruição de nosso território natural com o único intuito de enriquecer desmesuradamente, sem que haja nenhum outro objetivo em vista, a não ser o seu próprio lucro.

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Patrick Henry - Artigo

Patrick Henry

 

Por sua vez, com a pretensão de livrar o pobre trabalhador oprimido dessa degradante situação, a elite dos partidos esquerdistas reuniu-se, no ano de 1990, em uma conferência com líderes políticos, tais como Fidel Castro, Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva, para inaugurarem o Foro de São Paulo, organização que seria responsável por delimitar quais seriam os parâmetros para o agir meticulosamente planejado e calculado de seus respectivos partidos em seus países, a fim de implantarem a nova forma de governo socialista que teria a responsabilidade da derrocada de todas as camadas da antiga sociedade, restando somente as instituições e os partidos de esquerda para darem início à reestruturação, dando origem à uma nova, fraterna, igualitária e parcimoniosa instituição civil. Todavia, para que seja possível romper com os domínios da antiga sociedade, é necessário que haja uma classe revolucionária capaz de ir de encontro aos valores já estabelecidos e propagar uma nova ideologia através da constante repetição de seus ideais nos meios de comunicação e pela própria cultura, utilizando, para isso, quaisquer que sejam as ferramentas possíveis da revolução.

 

Os trabalhadores acabaram falhando na sua tarefa de serem a classe revolucionária do mendicante Marx, acabando por dar espaço à uma nova classe responsável pela revolução, protegida por lei e incentivada com subsídios públicos para tal: gays, lésbicas, negros, traficantes, bandidos, usuários de drogas e toda a comunidade à parte da sociedade, de um modo geral, como afirma o teórico Herbert Marcuse, sendo ela responsável por abalar as estruturas de nossas certezas cotidianas com as quais temos contato mais direto e imediato, enquanto o Estado de bem-estar-social fica responsável por acusar o neoliberalismo da miséria e discrepância entre classes, apostando fortemente em uma economia estatal, intervencionista e assistencial, responsável por fornecer subsídios à população, à saúde, à educação, à moradia e aos fomentos culturais, com o intuito de fidelizar o voto dos agraciados do partido, estes eu os denomino como socialistas inconscientes, possibilitando-lhes a propagação continuada e permanência no poder. Enquanto não tivermos clara consciência do processo de transformação pelo qual passou a política brasileira no final do século XX, permaneceremos como autômatos subjugados ao poderio de velhacos utopistas.

 

 

*Patrick Henry

Acadêmico do 5° semestre do curso de Filosofia na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul  (UFMS)

 

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