Poucas pessoas na história da humanidade, ao que sabemos, venceram tantos preconceitos e conseguiram reconhecimento como a cientista polonesa naturalizada francesa Marie Skłodowska Curie (1867 – 1934). Pioneira em pesquisas na radioatividade e na sua ação contra o câncer, atingiu vários ineditismos.
Unesp
Oscar D'Ambrosio
Foi a primeira mulher a ser laureada com um Prêmio Nobel e a primeira pessoa e única mulher até hoje a ganhar o prêmio duas vezes. E foi anda a primeira mulher a ser admitida como professora na Universidade de Paris e a primeira a ser enterrada por méritos próprios no Panteão daquela cidade.
O filme ‘Marie Curie’, de Marie Noëlle, narra tudo isso sem deixar de lado o escândalo em que foi destaque mundial por, já viúva, ter se envolvido com um homem casado, algo que quase a impediu de receber o Nobel. Acima de tudo, a cientista é apresentada como uma defensora do conhecimento.
Isso significava inclusive praticar e defender uma concepção de ensino em que as experiências de laboratório fossem intensificadas para meninos e meninas. Assim, entendendo a ciência como forma de prática de enfrentar o desconhecido, combateu o preconceito e, acima de tudo, deixou um imortal legado para a humanidade.
*Oscar D'Ambrosio
Mestre em Artes Visuais e doutor em Educação, Arte e História da Cultura, é Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
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