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Oportunidades Quinta-feira, 26 de Novembro de 2015, 12:56 - A | A

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Empregos

Construção civil emprega 2.000 novos postos em Campo Grande

O mercado informal precisa de novos profissionais para obras de reformas, ampliações e pequenas construções

Da Redação
Capital News

Deurico Ramos / Arquivo Capital News

Foto ilustrativa de construção civil, trabalhador de construção civil, pedreiros

Mesmo em tempos de crise, Campo Grande deve contratar pelo menos 2.000 trabalhadores temporários da construção civil para realização de obras de ampliações, reformas e pequenas construções em residências e estabelecimentos comerciais nesta reta final do ano. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande.

O presidente da entidade José Abelha Neto, explica por meio de sua assessoria que esses serviços temporários informais normalmente são contratados no final do ano por familiares e empresários que querem fazer melhorias em seus imóveis. “As obras vão desde simples pinturas a ampliações e reformas de casas e estabelecimentos comerciais”, explica o sindicalista.

Divulgação

José Abelha Neto Sintracom/CG

Presidente José Abelha Neto do Sintracom de Campo Grande/MS


Muitas famílias, segundo Abelha Neto, têm por tradição juntar recursos durante o ano para poder executar esses serviços para que a casa ou a empresa fique de cara nova para os festejos de final de ano. Essa poupança, aliada ao 13º salário das famílias, também contribuem para a realização desses serviços. E muitos desses serviços já estão sendo realizados.

CRISE - Dos mais de 30 mil trabalhadores na construção civil da Capital, cerca de 4 mil, segundo Abelha Neto, teriam sido demitidos desde o início do ano, por conta da crise econômica que assolou o País e também o Mato Grosso do Sul. “Hoje o mercado formal está estabilizado, ou seja, não estão ocorrendo mais as demissões e nem o contrário, ou seja, não temos contratações significativas nesse mercado formal”, explica.

Já os profissionais demitidos, foram logo para o mercado informal. Tanto é verdade que, segundo o Sintracom/CG não tem recebido procura de ofertas de trabalho para pedreiros, carpinteiros, serventes, armadores etc. “Esse pessoal já está trabalhando na informalidade”, explica o sindicalista. Esse mercado (informal) vai absorver mais esse número, de 2.000 novos trabalhadores, para suprir a demanda de serviço nas casas e empresas da cidade nesta reta final do ano.

O Sintracom/CG espera que o mercado formal volte a contratar a partir do primeiro semestre de 2016, trazendo de volta para o mercado formal os mais de 4 mil operários demitidos em 2015. “Nossa economia precisa se recuperar logo para que nossos trabalhadores tenham melhores ganhos e ofereçam qualidade de vida para suas famílias”.

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