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Polícia Quarta-feira, 22 de Setembro de 2021, 09:21 - A | A

Quarta-feira, 22 de Setembro de 2021, 09h:21 - A | A

Mandado

Dark Money: Ex-prefeito está entre os alvos de prisão temporária

Operação investiga desvio de R$ 26 milhões nos cofres públicos de Maracaju

Elaine Silva
Capital News

Prefeitura de Maracaju

	Dark Money: Ex-prefeito está entre os alvos de prisão temporária

Ex-prefeito de Maracaju Murílio Azambuja

Operação Dark Monkey que investiga o desvio de R$ 26 milhões nos cofres públicos de Maracaju, tem como um dos alvos de prisão temporária o ex-prefeito, Maurílio Ferreira Azambuja (MDB). 

 

Além dele, a Justiça decretou a prisão temporária por cinco dias, prorrogável por mais cinco do ex-secretário de Finanças, Lenilso Carvalho Antunes, Daiana Cristina Kuhn, que também atuou na Secretaria de Finanças, Iasmim Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Sartori e Moisés Freitas Victor, segundo o site Dourados News. Até o fechamento da matéria não foi confirmada a localização e prisão dos envolvidos. 

 

A ação investiga suposto esquema de corrupção que teria desviado R$ 23 milhões dos cofres públicos naquele município entre os anos de 2019 e 2020, período de administração do emedebista.

 

 

Operação 

Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) deflagrou nesta quarta-feira (22) a operação Dark Money, em Maracaju. Ação apurou que nos anos de 2019/2020, um esquema criminoso (desarticulado) acabou por desviar mais de R$ 23 milhões dos cofres públicos do município. 

 

As ações policiais desta fase das investigações miram servidores públicos que atuaram no alto escalão do executivo municipal no exercício de 2019/2020, bem como, empresários e empresas com envolvimento no esquema. A partir de negócios jurídicos dissimulados, integrantes do alto escalão da prefeitura emitiram mais de 600 lâminas de cheques, que totalizaram mais de R$ 23 milhões,  a empresas, sem qualquer lastro jurídico para amparar os pagamentos. Muitas das empresas beneficiárias dos valores não mantinham relação jurídica com a prefeitura (licitação, contrato ou meio legal que amparasse a transação financeira). Além disso, não havia emissão de notas fiscais e os valores não eram submetidos a empenho de despesas, operações legais que devem ser observadas pelos entes públicos.

 

Estão sendo cumpridos seis mandados de  prisão temporária, sendo um em aberto, sendo o investigado considerado foragido, além de cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão e ainda, promoveu se  o bloqueio de bens, dentre outras medidas cautelares determinadas pela Justiça.

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