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Polícia Segunda-feira, 10 de Julho de 2017, 16:06 - A | A

Segunda-feira, 10 de Julho de 2017, 16h:06 - A | A

"operação chip"

Diretor do Instituto Pena da capital é preso na segunda fase da Operação Chip

Além do diretor, três agentes penitenciários também acabaram sendo presos nesta tarde

Cristiano Arruda
Capital News

Divulgação / GAECO

GAECO

Na segunda fase da Operação Chip Gaeco realiza 4 prisões

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou na tarde desta segunda-feira (10), em Campo Grande, a segunda fase da Operação Chip.

 

Nesta fase da operação, Fúlvio Ramires da Silva, Diretor do Instituto Penal de Campo Grande e outros três agentes penitenciários acabaram sendo presos. 

 

A Operação teve como alvo o Sistema Prisional em Campo Grande, na qual foram investigadas e apuradas ilegalidades como crimes de corrupção ativa e passiva, peculato inserção de telefones celulares em estabelecimentos penais, tráfico de drogas e associação ao tráfico.

 

Na primeira fase da operação houve apreensão de documentos e objetos ilícitos, além da oitiva de testemunhas e prisões.

 

Já na segunda fase o Gaeco deu continuidade a investigação dos fatos, e realizou hoje o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juízo da 2ª Vara das Execuções Penais de Campo Grande, Mário José Esbalqueiro Junior.

 

Operação:

A primeira fase a Operação CHIP, foi deflagrada no dia 12 de junho, com alvo principal o sistema prisional da capital, Durante a Operação são apurados os crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

 

O Gaeco, desde o inicio do ano, tem realizado buscas e apreensões no sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul. Neste ano, o sistema penitenciário foi alvo de diversas operações em Mato Grosso do Sul. No mês de abril, foi realizada a operação Desdita contra facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

 

Em janeiro, foram realizas as operações Xadrez e Girve. Na primeira, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, um de condução coercitiva e nove de prisão temporária em Corumbá. No mesmo mês, a Girve fez buscas e apreensão na Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

 

O nome da operação CHIP refere-se a um dos alvos que é agente penitenciário, suspeito de inserir celulares e chips no interior do IPCG.

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