O acusado Ivan Gonçalves pelo assassinato de Ilza Aparecida Silva e agressão a Neuza dos Santos Carmo foi condenado ontem a 20 anos e seis meses de prisão pela Juíza Denise de Barros Dodero Rodrigues. O crime aconteceu no dia 8 de setembro de 2007, no Bairro Taveirópolis, e a acusação foi feita pelo Ministério Público Estadual, por intermédio do Promotor de Justiça Paulo Cezar dos Passos.
De acordo com testemunhas, Ilza, que era companheira do acusado, teve a mão decepada e acabou morrendo, enquanto a vizinha Neuza foi ferida com oito facadas, ficou 30 dias internada e sobreviveu com graves sequelas. Segundo o Promotor, o crime foi presenciado por diversas crianças, inclusive filhas e netas das vítimas. Diante da brutalidade do crime e das consequências, uma das crianças ficou traumatizada e faleceu cerca de três meses após o crime.
O acusado alegou que via espíritos e que era portador de distúrbios mentais, tendo o laudo pericial afirmado que possuía distúrbio psicológico - transtorno neurótico não especificado. O Ministério Público explicou aos jurados as questões referentes à perícia e pediu que o acusado fosse considerado imputável, enquanto a defesa pedia a inimputabilidade ou, ao menos, a semi-imputabilidade. Os jurados recusaram todas as teses de defesa, apresentadas pelo Defensor Público Humberto Bernardino Sena, e acolhido as sustentadas pelo Ministério Público. (Com informações da assessoria de imprensa)
Por Alessandro Perin (www.capitalnews.com.br)
