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Polícia Terça-feira, 27 de Outubro de 2009, 15:51 - A | A

Terça-feira, 27 de Outubro de 2009, 15h:51 - A | A

Jovens que atearam fogo em viatura da PM não conseguem liberdade provisória

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou o pedido de liberdade provisória aos jovens de 18 anos apontados como autores do incêndio em uma viatura da PM (Polícia Militar) de Bodoquena (cidade distante 268 quilômetros a oeste da Capital). O fato foi praticado no dia 20 de outubro.

A negação partiu do juiz titular da Comarca de Miranda, Luiz Felipe Medeiros Vieira, nesta segunda-feira, 26. Com isso, E. P. S. e J. A. A, ambos de 18 anos de idade, que, segundo assessoria do TJ-MS, confessaram o crime, continuam presos. Eles foram detidos em flagrante, por dano ao patrimônio público.

Conforme assessoria de comunicação do TJ-MS, no pedido de liberdade provisória, os jovens alegaram que eram réus primários e possuíam família constituída e residência fixa. “No entendimento do magistrado, todavia, a prisão deve ser mantida porque os jovens atearam fogo em uma viatura de um órgão responsável justamente pela segurança do município e, como Bodoquena possuía apenas dois automóveis, resta agora metade da frota, ou melhor, um único veículo para resguardar a segurança dos moradores, razão pela qual o fato gerou o clamor público de repúdio da atitude. Assim, faz-se necessário manter os acusados presos para a garantia da própria Ordem Pública”, explica assessoria.

Em sua decisão, Luiz Felipe explanou, conforme TJ-MS, que “a sociedade espera que seja combatida com veemência a violência e que os responsáveis sejam condenados pelo judiciário. O clamor público é flagrante neste caso, porquanto toda a população cobra das autoridades uma ação voltada para o combate da criminalidade em Miranda/Bodoquena, principalmente em se tratando de crimes que atentam contra as autoridades constituídas”. O juiz disse também que “a ação absurda causou não só lesão ao patrimônio do estado, mas a sensação de total desamparo da população de Bodoquena, que se viu, mesmo que por alguns momentos, totalmente desprotegida da atuação da polícia militar em razão da total destruição da viatura”.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

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