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MPE apurou que empresários de quatro cidades de Mato Grosso do Sul eram obrigados a pagar propina
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta segunda-feira (18) a Operação Bolsão Fase 2: Padrinho, para investigar crimes de corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, estão sendo cumpridos mandados de e busca em Paranaíba, Aparecida do Taboado e Ribeirão Preto (SP).
Em fevereiro deste ano, operação Bolsão foi deflagrada para investigar casos de extorsão praticados por funcionários públicos de cidades da região leste do Estado.
O MPE apurou que empresários de quatro cidades de Mato Grosso do Sul eram obrigados a pagar propina a auditores fiscais para terem dívidas junto ao fisco estadual reduzidas ou perdoadas. O pagamento era feito em nome de terceiros e com ajuda de contadores.
Ao todo, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, à época, em Agências Fazendárias dos municípios de Cassilândia e Paranaíba na sede da Secretaria de Estado de Receita e Controle, de Paranaíba.
Quatro mandados de prisão temporária, e seis de condução coercitiva, dentre eles de dois auditores fiscais lotados nas cidades de Paranaíba e Cassilândia também foram cumpridos. Escritórios de contabilidade e as residências dos envolvidos também já haviam sido alvos dos agentes.