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Polícia Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 10:23 - A | A

Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 10h:23 - A | A

Gaeco

Operação que investiga auditores fiscais do Estado cumpre mandados em 2ª fase

Em fevereiro deste anos, investigações revelaram casos de pagamentos de propina a funcionários de Agências Fazendárias

Flávio Brito
Capital News

 

Arquivo/Capital News

Operação que investiga auditores fiscais do Estados cumpre mandados em 2ª fase

MPE apurou que  empresários de quatro cidades de Mato Grosso do Sul eram obrigados a pagar propina

O  Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta segunda-feira (18) a Operação Bolsão Fase 2: Padrinho, para investigar crimes de corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, estão sendo cumpridos mandados de e busca em Paranaíba, Aparecida do Taboado e Ribeirão Preto (SP).  

 

Em fevereiro deste ano,  operação Bolsão foi deflagrada para investigar casos de extorsão praticados por funcionários públicos de cidades da região leste do Estado. 

 

O MPE apurou que  empresários de quatro cidades de Mato Grosso do Sul eram obrigados a pagar propina a auditores fiscais para terem dívidas junto ao fisco estadual reduzidas ou perdoadas. O pagamento era feito em nome de terceiros e com ajuda de contadores. 

 

Ao todo, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, à época, em Agências Fazendárias dos municípios de Cassilândia e Paranaíba na sede da Secretaria de Estado de Receita e Controle, de Paranaíba. 

 

Quatro mandados de prisão temporária, e seis de condução coercitiva, dentre eles de dois auditores fiscais lotados nas cidades de Paranaíba e Cassilândia também foram cumpridos. Escritórios de contabilidade e as residências dos envolvidos também já haviam sido alvos dos agentes. 

 

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