O subtenente da PM, Edézio Gonçalves de Arruda, 54 anos, teria sido escolhido aleatoriamente pela quadrilha, interessada em roubar carros e levá-lo para a Bolívia. De acordo com a polícia, o plano inicial dos criminosos era assaltar um taxista, mas os suspeitos acabaram se deparando com o policial da reserva e resolveram que ele seria a vítima. De acordo com o delegado Enilton Zalla, Willian e o adolescente apreendido, iriam escolher o táxi que seria roubado. Ao chegar no centro da cidade, Nadson e Giliarde viram Arruda estacionando seu veículo, um Gol cinza ano 2008, em frente à sua residência, no bairro Jardim dos Estados, e decidiram abordá-lo.
Para a polícia, o subtenente reagiu ao assalto desde o primeiro momento, quando entrou em luta corporal com Giliarde. “Tanto que o acusado está com o corpo repleto de marcas, resultado desta briga”, disse Zalla. Arruda foi agredido e ficou praticamente desacordado. O próprio Giliarde assumiu a direção do carro e seguiu para a Estrada Branca, local pouco povoado e que também dá acesso à fronteira com a Bolívia.
A vítima ainda teve os pés e as mãos amarradas. O delegado responsável pelo caso afirmou que, com medo de ser reconhecido, Nadson decidiu matar o subtenente. Perto do lixão da cidade, eles pararam o veículo, Nadson pegou uma pedra e acertou a cabeça do policial da reserva, provocando a morte dele. O corpo foi levado para dentro da mata. Ainda de acordo com o delegado Zalla, Nadson teria voltado para a cidade e Giliarde seguiu com o carro para o país vizinho.
Após o crime, ele teria perdido o controle do carro, derrapado, e atolado na estrada. "Cabeça" abandonou o automóvel e também retornou para Corumbá. “Tudo isso foi muito rápido. Por isso eles não se preocuparam em levar carteira, celular e outros objetos da vítima”, explicou Enilton Zalla. (Com informações de Diário On Line)
