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Polícia Quinta-feira, 04 de Maio de 2017, 11:34 - A | A

Quinta-feira, 04 de Maio de 2017, 11h:34 - A | A

Polícia Federal prende ex-gerentes da Petrobrás na 40º fase da Lava Jato

Mandados de prisão foram cumpridos em São Paulo, Rio e Minas Gerais

João Gabriel Vilalba
Especial para o Capital News

Reprodução/ Bom Dia São Paulo

Polícia Federal prende dois ex-gerentes da Petrobrás na 40º fase da Lava Jato

Dois ex-gerentes da Petrobrás estão presos nas celas da Polícia Federa de Curitiba (PR)

A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quinta-feira (4), a 40ª fase da Operação Lava Jato, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A operação batizada de “asfixia”, prendeu três ex-gerentes da Petrobrás suspeitos de terem recebido mais de R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras contratadas pela estatal.

 

De acordo com a RPC/ Paraná (G1), foram cumpridos mais dois mandados de prisão preventiva e dois de prisão teporária. Segundo o Ministério Público Federal, os presos são:

Marcio de Almeida Ferreiram um dos ex-gerentes da Petrobras

Marisvaldo do Rosário Escalfoni; que é um dos representantes das empresas;

Paulo Roberto Gomes Fernandes; representante das empresas;

Maurício de Oliveira Guedes; ex gerente da Petrobrás.

 

De início, a PF havia dito que uma mulher identificada como Joelma havia sido presa. Mais tarde, a Polícia Federal corrigiu a informação e disse que no quarto preso é Maurício. Até o momento, nenhum dos adovgados dis suspeitos foram entrevistados pelo G1.

Os alvos são investigados pela prática dos crimes de corrupção, fraúde em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, entre outros.

 

 

Invetigações

 

Segundo relatado pelo MPF, o foco  principal da operação são três ex-gerentes da área de Gás e Energia da Petrobrás, que são suspeitos de receberem mais de R$ 100 milhões em própinas de empreteiras que eram contratadas pela estatal, além de operadores financeiros que utilizaram empresas de fachada para intermediar a propina.

 

Conforme os procuradores,  as apurações se basearam em provas obtidas por meio de quebras de sigilo telemático, bancário e fical do envolvidos, como  também pelos depoimentos de outros ex-gerentes da Petrobrás e empreteiros que firmaram colaboração premida com o Ministério Público federal.

 

"Os criminosos colaboradores relataram ainda que os pagamentos de propina prosseguiram até junho de 2016, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato e a saída dos empregados de seus cargos na Petrobras", relatou o MPF.

 

Ainda de acordo com os procuradores, o depoimento de um ex-gerente de empreendimentos da área de Gás e Energia, Edison Krummenauer, mostrou que o esquema de corrupção era maior que o estarado. Segundo Krummenauer, confirmou ao MPF que recebeu R$ 15 milhões.

 

Em depoimento, o ex-gerente ainda disse que para dissimular a origem ilícita e “esquentar aproximadamente R$ 48 milhões, receberia a propina de contas ocultas nas Bahamas.

 

“Esse fato é gravíssimo, pois mostra que a lei de regularização cambial institucionalizou a lavagem de dinheiro dos ativos mantidos no exterior”, afirmou o procurador da República Diogo Castor de Mattos.

 

Operação “asfixia”

 

O nome da operação, é uma referência à tentativa de cessar fraudes e o desvio de recursos públicos em áreas da Petrobrás destindas a produção, distribuição e comercialização de gás combustível, de acordo com a Polícia Federal.

 

 

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