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Polícia Terça-feira, 13 de Junho de 2017, 13:30 - A | A

Terça-feira, 13 de Junho de 2017, 13h:30 - A | A

OPERAÇÃO CERBERUS

Polícia Federal prende integrantes de organização que tentavam resgatar líder de facção em presídio

Intenção dos criminosos era matar agentes para facilitar a fuga de chefe da facção

Gian Nascimento
De Três Lagoas para o Capital News

Divulgação

Polícia Federal prende integrantes de organização que tentavam resgatar líder de facção em presídio

Esta foi a segunda vez que o grupo tenta auxiliar na fuga do líder da facção

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (13), em Campo Grande, integrantes de uma organização criminosa de Três Lagoas, que tentavam resgatar o chefe de uma facção, de 31 anos, que havia sido transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima da capital recentemente. As ações fizeram parte da Operação Cerberus, deflagrada nesta manhã pela corporação.

Quatro pessoas foram presas até o momento, entre elas, uma mulher que seria a namorada do líder do grupo. Todas as prisões ocorreram em Campo Grande. Os agentes federais cumprem três mandados de condução coercitiva, um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Três Lagoas.

O delegado federal Vinícius Faria Zangirolani explicou ao site JP News que o detento iria fingir que estava doente e que precisava de atendimento médico em uma clínica. No trajeto, o grupo pretendia interceptar o veículo que levava o preso, matar os agentes peniteniciários que tentassem impedir a ação e resgatá-lo. “A ação articulada pela organização criminosa foi descoberta e conseguimos impedir novamente a fuga”, declarou o delegado, que atua na Polícia Federal de Três Lagoas.

Essa foi a segunda vez que o grupo tentaria resgatar o líder da facção. Em março, o detento foi impedido pelos agentes de fugir da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas. Após isso, ele foi transferido para Campo Grande e mesmo assim a organização planejou uma nova tentativa de fuga.

Além da PF, a operação é realizada com o apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Ao todo, são 30 agentes federais e 20 policiais militares na ação. Os investigados podem responder pelos crimes de formação de organização criminosa, posse e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito e fuga de pessoa presa, cujas penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.

Álbum de fotos

Divulgação

Esta foi a segunda vez que o grupo tenta auxiliar na fuga do líder da facção

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Esta foi a segunda vez que o grupo tenta auxiliar na fuga do líder da facção

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Esta foi a segunda vez que o grupo tenta auxiliar na fuga do líder da facção

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