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Polícia Domingo, 29 de Outubro de 2017, 11:55 - A | A

Domingo, 29 de Outubro de 2017, 11h:55 - A | A

Maus tratos

Rinha é flagrada com 60 galos de briga e infratores autuados em R$ 630 mil

Ainda foram apreendidas esporas artificiais, remédios, seringas e capas para transporte dos galos

Flávio Brito
Capital News

PMA/Divulgação

Ainda foram apreendidas esporas artificiais, remédios, seringas e capas para transporte dos galos

Os animais eram mantidos em péssimas condições

Policiais Militares Ambientais e do 9º Batalhão de Campo Grande fecharam neste sábado (28) uma rinha de galos no bairro Jardim Veraneio, na Capital. No momento da chegada dos Policiais, várias pessoas fugiram, porém, 21 foram detidas no local. De acordo com as informações divulgadas pela assessoria da PMA, alguns veículos, dos quais não foram encontrados os proprietários foram catalogados como suspeitos e, se os proprietários foram identificados como participantes da rinha, também serão responsabilizados.

A PMA verificou no local a prática de rinha e foram apreendidos 60 galos domésticos da espécie galo-índio e 90 gaiolas. Ainda foram apreendidas esporas artificiais, remédios, seringas, capas para transporte dos galos, duas arenas (rebolo), onde eram colocadas as aves para brigar, várias esporas e biqueiras artificiais e 90 gaiolas, onde são mantidos os animais. As gaiolas de madeira são apertadas com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza maus-tratos.

Os animais apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, bem como todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas, sinais característicos de emprego dos animais em rinhas.

 

Os 21 infratores,moradores de Campo Grande, foram conduzidos à delegacia pela Polícia Civil na Capital e responderão por crime ambiental de maus-tratos a animais. A PMA confeccionou autos de infração e aplicou multa de R$ 30 mil contra cada infrator, totalizando R$ 630 mil.

Os galos e as gaiolas ficaram sob responsabilidade do proprietário da rinha, devido a falta de local adequado para serem levados. O fiel depositário precisa manter tudo como está, sob pena de prisão.

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