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Polícia Quarta-feira, 18 de Novembro de 2015, 11:39 - A | A

Quarta-feira, 18 de Novembro de 2015, 11h:39 - A | A

Segurança

Sinpol não quer mais policial civil registrando extravios de documentos

Para o presidetne do Sinpol, população quer mais agilidade nas ações policiais na elucidação dos crimes

Gilson Giordano
Capital News

Divulgação

Sinpol não quer mais policial civil registrando extravios de documentos

Presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda não quer mais policial fazendo serviços burocráticos e sim, nas ruas elucidando crimes e dando segurança à população

O presidente do Sindicato da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (Sinpol) Giancarlo Miranda quer mais ação para a instituição policial e por isso, deverá protocolar ainda nesta quarta-feira (18) um pedido ao Secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado e ao Delegado Geral, no sentido de que a instituição continue ainda, fazendo os registros de extravios de documentos e que os profissionais possam efetivamente combater os crimes registrados no Estado dando uma reposta satisfatória à sociedade.


“É inconcebível que grande parte das ocorrências registradas nas delegacias seja de extravios de documentos, preservação de direitos, dentre outros. A polícia judiciária/investigativa deve dedicar-se a fatos tipificados no código penal, sobretudo pela precariedade das unidades e carência de servidores”, explicou Giancarlo, durante o encontrão realizado nesta terça-feira (17), com o presidente Marcelo Vargas, da Adepol.


De acordo com as explicações de Giancarlo Miranda, o brasileiro ainda mantém essa cultura que tudo deve ser expedido pela Polícia Civil, sendo que no caso especifico do extravio de documentos, a pessoa pode fazer uma declaração do próprio punho ou entrar no site da instituição policial e prestar a queixa.
Com essa tomada de atitude, não será necessário a disponibilização de um policial para fazer o atendimento.


Na ocasião do encontro, o presidente da Adepol, Marcelo Vargas lembrou que há itens na carta-compromisso assinada pelo governador Reinaldo Azambuja que contempla todas as categorias da Polícia Civil.


Giancarlo lembrou ainda que, durante a participação no Seminário Ciclo Completo, realizado no início de novembro, a Polícia Civil foi criticada pelo fato da demora no atendimento para a resolubilidade dos crimes.


Diante dessa cobrança, o presidente do Sinpol/MS acredita que chegou à hora de dar um basta às confecções dos registros de ocorrências atípicas nas delegacias.


Ainda de acordo com o sindicato, essa prática engessa o combate ao crime e compromete a eficiência do serviço público ofertado pela instituição.


“Compete à Polícia Civil investigar crimes. A polícia não pode ser fábrica de papéis. /temos que ir para as ruas fazer as investigações”, afirmou.


Diante dessa posição, o Sinpol-MS apresentará seu posicionamento sobre este tema a Delegacia-Geral e a Sejusp objetivando que os policiais civis atuem na sua área e, assim, a sociedade sinta-se verdadeiramente mais protegida.

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