O valor do auxílio-alimentação dos servidores públicos federais passará de R$ 658 para R$ 1 mil. O reajuste de 51,9% já será aplicado no próximo mês. As informações são do governo Federal. Outros benefícios também foram recalculados e tiveram aumento, como o auxílio-saúde dos funcionários, que hoje é de R$ 144,38 e passará para R$ 215 e o auxílio-creche, que irá de R$ 321 para R$ 484,90.
Os valores foram fechados nessa quinta-feira, dia 25, em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI).
De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.
Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano.
“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento é de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef, em entrevista à Agência Brasil.