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Política Sexta-feira, 08 de Dezembro de 2017, 17:32 - A | A

Sexta-feira, 08 de Dezembro de 2017, 17h:32 - A | A

Antonio Imbassahy pede demissão da Secretaria de Governo e cresce expectativa sobre Marun

A Secretaria de Governo é o ministério que cuida da articulação política do Poder Executivo com o Congresso

Flávio Brito
Capital News

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, entregou ao presidente Michel Temer sua carta de demissão do cargo, o que foi aceito. O PMDB da Câmara dos Deputados pressiona para emplacar um dos vice-líderes do partido, Carlos Marun (MS), no ministério, chegando, inclusive, a anunciar que Temer havia escolhido ele para o posto dias atrás. Lideranças do centrão também defendiam há meses a queda do tucano e boicotavam a atuação dele no Planalto.

Reprodução Carta

Antonio Imbassahy (PSDB) pede demissão da Secretaria de Governo e cresce expectativa sobre Marun

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Na carta, Imbassahy disse que fazer parte do governo foi uma "honra" e que pretende continuar a contribuir com o país de volta à Câmara dos Deputados. Após fazer um balanço da sua atuação, citando, por exemplo, a votação das reformas trabalhista e do ensino médio, ele defendeu que o momento é de centrar esforços na reforma da Previdência. “Agora precisamos novamente do apoio do Congresso para avançar com a reforma da Previdência, garantindo sustentabilidade ao sistema em benefício das próximas gerações”, disse Imbassahy.

 

Na carta em que aceita a exoneração, Temer disse ser grato a Imbassahy. "Pelo que fez pelo nosso governo e pelo país. Os momentos difíceis a que você alude na carta foram enfrentados todos por mim, mas com seu apoio permanente. A sua ponderação, o seu equilíbrio e a sua firmeza foram fundamentais para que não só atravessássemos momentos delicados, mas especialmente porque o Brasil não parou. Eu, o governo e o país devemos muito a você", disse. O presidente destacou ter tido um “duplo” prazer em tê-lo como “companheiro de jornada”.

 

“Primeiro, pelas razões a que já aludi, mas em segundo lugar, e não menos importante, pela amizade fraternal que surgiu ao longo desse fértil período de convivência. Sei que, no Parlamento, continuará a defender os interesses do Brasil”. Ele encerra a correspondência com um “fraterno abraço”. (Com informações do UOL)

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