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Política Terça-feira, 05 de Setembro de 2017, 15:09 - A | A

Terça-feira, 05 de Setembro de 2017, 15h:09 - A | A

Saúde

Câmara aprova regulamentação da Unidade Móvel de Saúde da Capital

Programa criado por Alcides Bernal, em 2013, durante crise de dengue, teve atuação reduzida por falta de repasses do SUS

Flávio Brito
Capital News

 

Izaías Medeiros/ Divulgação Câmara Municipal de Campo Grande

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Projeto de lei foi votado em regime de urgência na sessão desta terça-feira

Projeto de lei aprovado nesta terça-feira (5) garante orçamento próprio e regulamenta a Unidade Móvel em Saúde, criada para desafogar o atendimento em saúde em caso de crise epidemiológica em Campo Grande. Equipe foi instituída em janeiro de 2013, a gestão de Alcides Bernal (PP). No período, a Capital vivenciou uma explosão dos casos de dengue. Agora, a proposta apresentada pela vereadora Dharleng Campos garante que as despesas decorrentes das equipes volantes correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementares se for o caso.

Quando foi criada, a unidade móvel chegou a contar com 50 profissionais e foi reduzida para apenas sete, em fevereiro deste. A justificativa da Secretária Municipal foi a falta de repasses do Sistema Único de Saúde.  Segundo o projeto de Dharleng, serão m duas equipes médicas volantes por turno, que atenderão as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Centros Regionais de Saúde (CRS), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) que estiverem superlotadas ou com a equipe médica reduzida, até que o atendimento médico tenha sido regularizado, retornando a equipe deslocada à base ou se dirigindo a outra unidade de saúde a que for destacada.

Cada equipe médica será formada por quatro médicos clínicos gerais e um pediatra, dos médicos disponíveis da rede municipal de saúde. Para garantir a eficiência das ações, a Coordenação de Urgência, realizará o monitoramento confrontando a escala de médicos nas unidades de saúde com o número real de profissionais presentes. Ainda pelo projeto de lei, as unidades terão à disposição também um telefone de contato para solicitar a presença de uma equipe, sob decisão da Coordenação de Urgência.

“Com a aprovação do projeto de lei, será previsto no orçamento verba a ser destinada para a Equipe Móvel de Saúde, que visará atender a falta de médicos ou a superlotação que vitima a rede municipal de saúde”, justifica a vereadora, sobre a importância da matéria aprovada em regime de urgência, nesta terça-feira.  Os médicos da equipe móvel terão sua função dentro da unidade de atendimento definida pelo médico chefe do local.  À época da redução da equipe volante de médicos, a Secretaria de Saúde chegou a anunciar que a economia chegou aos R$ 532 mil.

Sobre possibilidade de a aprovação do projeto de lei onerar os cofres públicos, a vereadora afirma que a proposta não fere a Lei Orgânica do Município, “uma vez que não cria a unidade, apenas a regulamenta, uma vez que a mesma já existe”.

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