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Política Terça-feira, 23 de Maio de 2017, 13:12 - A | A

Terça-feira, 23 de Maio de 2017, 13h:12 - A | A

Duplicação da BR-163

Câmara Municipal de Campo Grande realiza nesta quarta-feira audiência publica para debater a paralisação nas obras da BR-163

Representantes de treze câmaras municipais se mobilizam para debater o assunto

Jhefferson Gamarra
Capital News

Nesta quarta-feira (24), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande realizam Audiência Pública para debater a paralisação das obras na BR-163 pela CCR MSVia. A empresa é a responsável por duplicar os mais de 800 quilômetros da rodovia em território sul-mato-grossense, porém paralisou os trabalhos alegando que o contrato de concessão precisa ser revisto.

Assessoria/Câmara Municipal de Campo Grande

Vereadores do estado se reúnem para discutir situação da BR 163

Funcionários da CCR MS Via, em trecho da BR 163


Representantes de 13 câmaras municipais (Camapuã, Itaquiraí, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Jaraguari, Mundo Novo, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Rio Verde, Caarapó e Eldorado, além da Capital) se mobilizaram na última quinta-feira (18) na Casa de Leis campo-grandense, cobrando a retomada dos trabalhos ou, a suspensão da cobrança do pedágio caso as obras não sejam retomadas.

Em conjunto, os parlamentares decidiram realizar audiências públicas em cada cidade nos próximos dias, para mobilizar também as autoridades locais e a população em geral.

O vereador Professor João Rocha, presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, destacou a importância da mobilização, pois a rodovia é muito importante para o estado. “Temos que tomar uma atitude e chamar para nós essa responsabilidade, porque nós somos o início dos degraus que as pessoas podem recorrer, estamos mais próximos da população. Isso é importante para nossos municípios, para nosso Estado, mas principalmente para o Brasil, pois a BR-163 é um corredor de escoamento de safras agrícolas e pecuárias. Nós temos essa responsabilidade para com o nosso País. Não podemos ficar parados só nessa reunião, temos que continuar nessa mobilização até que algo seja efetivado", afirmou o parlamentar.

A CCR assumiu a concessão em 2014 e, no ano seguinte, após duplicar 90 quilômetros da rodovia, iniciou a cobrança do pedágio. Dos 845 quilômetros da via entre Mundo Novo e Sonora, o contrato previa a duplicação de 798.  A paralisação da obra gerou perda de 1,5 mil empregos, segundo representantes de classe.

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