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Política Sábado, 09 de Setembro de 2017, 08:48 - A | A

Sábado, 09 de Setembro de 2017, 08h:48 - A | A

decisões

Comissão da MP da dívida previdenciária rural faz duas audiências este mês

Medida institui o Programa de Regularização Tributária Rural junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil

Flávio Brito
Capital News

Marcos Oliveira/Agência Senado

Comissão da MP da dívida previdenciária rural fará duas audiências este mês

A comissão mista que analisa a Medida Provisória 793/2017 já aprovou seu plano de trabalho

A comissão mista que analisa a Medida Provisória 793/2017 aprovou  seu plano de trabalho e decidiu realizar duas audiências públicas, nos dias 12 e 13 de setembro, com representantes da Receita Federal, da Procuradoria da Fazenda, do agronegócio e de ONGs. A MP abre prazo até 29 de setembro para que todos aqueles que têm dívidas com a previdência rural se cadastrem para que possam se beneficiar do programa de regularização tributária rural.

Houve protestos por parte de deputados e senadores contra os percentuais determinados para a adesão ao programa. A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) lembrou que várias vezes o governo foi acusado e condenado pela Justiça por estar cobrando duas vezes o mesmo imposto. Além da senadora Simone, Mato Grosso do Sul é representado na comissão pela deputada federal Teresa Cristina.

“É importante dizer que produtor rural não é diferente, seja grande, médio ou pequeno. Todos são valorosos, têm o seu mérito e merecem o nosso respeito. A Justiça, de forma morosa, levou mais de dez anos para julgar”. No primeiro caso, inclusive, disse Simone.  “É bitributação”,  lembrou a senadora, explicando que o governo estava cobrando duas vezes a Previdência de quem tinha funcionário.

O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) foi um dos que propôs que o governo emita uma nova medida provisória, já que o Senado pode votar o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 13/2017, que elimina a cobrança retroativa das dívidas previdenciárias rurais que o Supremo Tribunal Federal considerou ilegais.

“Agora com a nova decisão da resolução do Senado, mais a medida provisória, acho que é o momento de o governo sentar com as partes e fazer uma proposta que venha conciliar os dois interesses: do governo e do produtor”, disse o deputado, ao defender a edição de uma MP “de acordo com o consenso geral” para evitar "uma demanda judicial sem fim”.

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