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Política Sexta-feira, 31 de Março de 2017, 18:15 - A | A

Sexta-feira, 31 de Março de 2017, 18h:15 - A | A

Audiência Pública

Comissão de Educação se compromete a percorrer escolas da REME

Buscando solucionar casos de violência, audiência pública foi realizada a pedido da Comissão, para ouvir profissionais, secretários e demais interessados

Flavia Andrade
Capital News

Izaias Medeiros/Câmara Municipal de Campo Grande

Comissão de Educação se compromete a percorrer escolas da REME

Buscando solucionar casos de violência, audiência pública foi realizada a pedido da Comissão, para ouvir profissionais, secretários e demais interessados

Nesta sexta-feira (31), Comissão Permanente de Educação e Desporto, realizou audiência pública, no Plenário Oliva Enciso, na Casa de Leis, em busca de solução para a violência nas escolas da Rede Municipal de Ensino (REME).

De acordo com a Presidente do Conselho das Escolas Municipais e Ceinfs, Maria Lucia, “vivemos em situação de vulnerabilidade, estamos a mercê da bandidagem, estamos cheios de traficantes no entorno das escolas, esse é o retrato das nossas escolas. Precisamos de uma frequente ronda policial. É preciso dar prioridades para as escolas públicas”, destacou.

Para a secretária Municipal de Educação, Ilza Mateus de Souza, “os princípios do que é certo e errado devem ser ensinados pelos pais, mas é obrigação também das escolas ensinar os princípios éticos e apoiar as famílias na educação. É preciso trabalhar com as famílias, que muitas vezes não sabem o que fazer com seus filhos rebeldes, envolver assistência social, clube de mães, associação de moradores, escola, polícia militar, para que um fortaleça o outro”.

Já Hudson Bonfim, representante da Guarda Municipal, ”há dificuldade em conter o tráfico de drogas no entorno das escolas, temos que envolver as secretarias responsáveis, trabalhar com o problema de frente. Uma solução seria o monitoramento eletrônico (câmeras, alarmes), aumentar a presença de guardas no entorno das escolas, realizar palestras com os pais, disponibilizar mecanismos para a guarda municipal trabalhar, para assim conseguir alcançar resultados positivos”, disse.

Segundo o Delegado Paulo de Souza Lauretto, titular da Delegacia de Proteção a Crianças e ao Adolescente (DPCA), “a escola não tem obrigação de educar a criança, mas o Estado tem obrigação de ajudar, amparar essas famílias que necessitam de suporte”.

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