Divulgação/Assessoria
O preço do litro do diesel revendido ao consumidor final ainda não atingiu o valor esperado após a redução do ICMS do combustível de 17% para 12%.
A Comissão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul que acompanha a redução da alíquota do ICMS em Mato Grosso do Sul se reuniu para discutir os resultados da medida. Conforme assessoria, o preço do litro do diesel revendido ao consumidor final ainda não atingiu o valor esperado após a redução do ICMS do combustível de 17% para 12%. Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Fazenda mostra que houve uma pequena queda de R$ 3,00 para R$ 2,91 no litro do diesel, mas ainda precisa ficar em média R$ 0,7 centavos mais barato para compensar a redução.
Segundo assessoria, areunião com representantes da Secretaria de Estado de Fazenda, Famasul, Fiems, Sinpetro e Setlog ocorreu na quarta-feira (5) e de acordo com o presidente da Comissão da Assembleia, deputado estadual Paulo Corrêa, foi importante para analisar o decréscimo da arrecadação. “Agora vamos buscar compensar essa diferença para que o preço do diesel chegue a R$ 2,85. Vamos chamar as distribuidoras para a próxima reunião e fazer uma mobilização para que nesses próximos cinco meses possamos alcançar a meta e manter a redução do ICMS do diesel”, explicou Paulo Corrêa.
O parlamentar também afirmou que vai visitar o Setlog e o Sinpetro para pedir o empenho dos membros dos dois sindicatos e assim baixar ainda mais o preço do diesel e aumentar a quantidade de litros vendidos Estado até dezembro, já que caso isso não ocorra, a lei que reduziu o ICMS será revogada pelo governo Reinaldo Azambuja.
Para acompanhar a redução do preço do diesel na bomba, a Sefaz esta realizando pesquisas quinzenais em 480 postos dos 79 municípios. Foi o que explicou o Secretário Adjunto de Fazenda, Jader Rieffe Julianelli Afonso. “Nesse último mês fizemos uma análise e um acompanhamento mais detalhado de toda a movimentação de combustível vendido no Estado. Na primeira quinzena de julho não houve tanta diferença, até pela quantidade de estoques com alíquota de 17%. Já no segunda quinzena, tivemos um número mais fidedigno à redução. Mas, a preocupação é válida porque temos que atingir a meta de 40% a 45% a mais nas vendas. Estamos longe dessa meta, por isso temos que correr”, disse.
Já o presidente do Sinpetro, Mário Shiraishi, afirmou que a redução dos ICMS também é benéfica para os donos de postos e por isso, o sindicato vai se empenhar ainda mais para reduzir o preço. “Queremos essa redução e temos um cenário positivo. Em Mato Grosso do Sul as vendas cresceram e os donos de postos têm consciência desse crédito que nos foi dado com a redução da alíquota. Por isso, estamos trabalhando e só temos a ganhar com isso”, completou.
Outro informação divulgada durante a reunião pela Sefaz e pelo Simpetro é da que nas rodovias o aumento da venda de óleo diesel foi maior do que nas áreas urbanas, já que é nas rodovias que as grandes transportadores fazem o reabastecimento ao passar pelo estado.
A informação também foi confirmada pelo empresário Mário Cesar Neves, que participou da reunião. Dono de um dos maiores postos de combustível que fica localizado na BR-163 em Campo Grande, ele relatou que somente no seu estabelecimento houve um aumento de 35% na venda de óleo diesel, e nos estabelecimentos agregados (restaurante, conveniência e borracharia), sendo que para o mês de agosto a expectativa é de que o aumento seja de 40% a 50%.
Serviço - A próxima reunião da comissão foi marcada para o dia 09 de setembro, às 14h30, no Plenarinho da Assembleia Legislativa.