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Política Terça-feira, 22 de Agosto de 2017, 16:46 - A | A

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Corredor Rodoviário

Corredor Rodoviário Bioceânico é tema de encontro de governantes

Diversas autoridades discutiram alternativas de melhoria e celeridade para rota

Fernanda Freitas
Capital News

Fiems/Divulgação

Corredor Rodoviário Bioceânico é tema de encontro de governantes

Corredor bioceânico é denfendido pelos governos do Brasil, Chile, Paraguai e Argentina em Brasília

O diretor de Gestão Estratégica da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Rodrigo Benavides, participou, nesta terça-feira (22), na Embaixada do Chile no Brasil, em Brasília (DF), do seminário “Corredor Rodoviário Porto Murtinho - Portos do Norte do Chile”, com as presenças do embaixador chileno Jaime Gazmuri, do subsecretário de relações exteriores do Chile, Edgardo Riveros, e do secretário-geral de relações externas do Brasil, Marcos Galvão.

Rodrigo Benavides, que é cônsul honorário do Chile em Campo Grande e que representou o presidente Sérgio Longen no evento, destaca que se trata de uma iniciativa para consolidar a criação do corredor bioceânico defendida pelos governos do Brasil, Chile, Paraguai e Argentina, beneficiando as regiões centro-oeste brasileira, chaco paraguaio, norte da Argentina e norte do Chile. “A ideia é que se viabilize principalmente as questões de ordem burocrática, como as barreiras alfandegárias e não alfandegárias, que são os maiores obstáculos para a consolidação desse corredor”, pontuou.

O diretor da Fiems ressalta que a parte de infraestrutura é o menor dos problemas, pois, mesmo que de forma lenta, continua avançando. “Temos de solucionar o excesso de burocracia, que acabam por emperrar o escoamento da nossa produção e tirando a competitividade dos nossos produtos. Pelos portos do Norte do Chile, a distância até a Ásia seria reduziria consideravelmente”, analisou.


Rodrigo Benavides acrescenta que, sem entrar no mérito da integração regional entre os países envolvidos que a criação do corredor bioceânico obviamente proporcionará, a construção de estradas seguras alavancará uma série de serviços, gerando empregos e renda. “Isso fortalecerá o nosso projeto Indústria Sem Fronteiras, pois essa integração vem ao encontro da ideia de industrializar as regiões fronteiriças", concluiu.

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