Durante o MS Agro 2018, especialistas do Agronegócio e da Política avaliaram positivamente a indicação da deputada federal pelo Mato Grosso do Sul Tereza Cristina a frente do Ministério da Agricultura. Para os especialistas a escolha da parlamentar se beseou pelo critérios técnicos e político.
Para o professor da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP), pesquisador do Centro de Agronegócios da FGV (GV Agro) e coordenador dos MBAs em Gestão Estratégica no Agronegócio, Felippe Serigatti a escolha de Tereza Cristina levou em conta o conceito técnico.
“Eu vejo com a expectativa o ministério comandado por ela, pois ela conhece muito o setor e tem conhecimento para implementar boas políticas a frente dele. Pode dar errado? talvez, mas existe uma grande possibilidade de acerto por parte do futuro presidente Jair Bolsonaro”, explicou.
Já o cientista político, mestre e doutor pela PUC-SP, professor do Insper e analista político com participação em vários veículos de comunicação, Carlos Melo, falou que a escolha do presidente eleito além do critério técnico se pautou pelo viés político. “A indicação foi feita pela bancada ruralista e isso é algo positivo, pois ela faz parte da base aliada do futuro governo e representa um dos maiores setores econômicos da nossa sociedade. Porém o ministério terá que continuar atendendo desde o grande produtor até a agricultura familiar. Caso ele tenha essa característica, tem grande possibilidade de sucesso nos próximos quatro anos”, ponderou.
Evento
O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) realizou no último dia 21 o MS Agro 2018. O evento foi realizado no auditório da Casa Rural, em Campo Grande, e teve como tema ‘Novo governo: Cenários e tendências na política e na economia brasileira’.
O debate reuniu cerca de 300 pessoas que pertencem ao setor agrícola de Mato Grosso do Sul. O público presente assistiu a duas palestras e, posteriormente, participaram de um debate mediado pelo jornalista e mestre em ciência política, William Waack.