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Política Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2018, 15:39 - A | A

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Assembleia Legislativa

Lentidão das obras na BR-163 pode levar a abertura de CPI

Em atenção aos requerimentos dos deputados João Grandão e Onevan de Matos, uma audiência pública vai discutir a questão no dia 16 de março

Flávio Brito
Capital News

Divulgação/Assessoria

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O vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Onevan de Matos (PSDB), não descarta a apresentação de pedido para criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para discutir as obras de duplicação oriundas do contrato de concessão da BR-163.

 

Em atenção aos requerimentos dos deputados João Grandão e Onevan de Matos, a Assembleia Legislativa promoverá audiência pública para discutir a questão, no próximo dia 16 de março, com a participação da concessionária CCR MS Via, ANTT, Ministério Público, Governos do Estado e Federal, prefeitos e parlamentares municipais, estaduais e federais.

 

Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS

Bancada do PSDB

Deputado Onevan de Matos, à esquerda

“Estamos diante de uma incongruência, pois a concessionária requereu a ampliação no prazo para a conclusão da duplicação da rodovia, paralisou e retornou parcialmente as obras e, no entanto, mantém firme a cobrança dos pedágios”, exclamou o deputado estadual Onevan de Matos.

 

A CCR MS Via, empresa que venceu a licitação para a concessão da BR-163 (Mato Grosso do Sul) por 30 anos, paralisou as obras de duplicação entre os meses de abril e setembro de 2017 e requereu a revisão do contrato para ampliar o prazo para a conclusão das obras.

 

As obras de duplicação da BR-163 previstas no contrato de concessão abrangem 800 dos 850 quilômetros do trecho sul-mato-grossense da rodovia, entre os municípios de Mundo Novo e Sonora – há apenas, até o momento, cerca de 130 quilômetros duplicados.

 

"Tenho reiterado aqui na tribuna da Assembleia Legislativa que o ritmo das obras de duplicação da BR-163 está muito demorado, ainda que as cobranças de pedágio estejam sendo regularmente realizadas. Não podemos aceitar esta situação, os tempos mudaram e a sociedade de Mato Grosso do Sul não aceita esta postura da empresa", finalizou Onevan de Matos.

 

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