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Política Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2016, 10:17 - A | A

Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2016, 10h:17 - A | A

Verba

Marun divulga que garantiu recursos de R$ 28 mi do Governo Federal

Ele é conhecido nacionalmente por defender o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha

Natália Moraes
Capital News

Antonio Augusto | Câmara dos Deputados

MARUN_CÂMARA

O deputado Carlos Marun (PMDB) no plenário da Câmara

Por meio de emendas parlamentares, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) divulgou nesta sexta-feira (30) que garantiu R$ 28 milhões em verbas federais para atender os municípios do Estado. As emendas são originadas do Orçamento Geral da União (OGU) de 2015 e 2016.


Conforme a assessoria do deputado, neste montante, R$ 24 milhões já estão empenhados e serão destinados em 2017 “para vários municípios do Estado e o restante deverá ser empenhado até o último dia de 2016”.


“Eu tinha conseguido empenhar até agora um total de 24 milhões, seiscentos e onze mil reais. Entre elas, recebi há pouco uma nota de empenho no valor de um milhão de reais para a construção de uma ponte em Costa Rica. No dia 28 de dezembro, consegui a oportunidade de empenhar mais três milhões de reais na área de Saúde na Funasa. São recursos para saúde, esporte, educação, cultura, pavimentação de ruas dos nossos municípios”, declarou Marun.

 

Polêmica

arquivo / Câmara Federal

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Marun ficou conhecido nacionalmente por defender até a cassação o colega de partido, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), hoje preso em Curitiba por suspeita de envolvimento no desvio de verbas públicas, apurado pela Operação Lava Jato. Em entrevista na terça-feira (27) ao Bom Dia MS, da TV Morena, Marun declarou que manteve o apoio a Cunha para dar exemplo ao filho.

 

"Eu fui aconselhado também por muitos a abandonar o barco, mas tenho um filho pré-adolescente, que está formando seu caráter e, sinceramente, um dos motivos que fizeram com que eu não o abandonasse é que eu não queria passar para o meu filho a imagem de que quando uma pessoa perde o poder, perde a importância e deve ser abandonada. Entendo que no caso do processo no Congresso, a punição deveria ser uma suspensão demandada e não a cassação como ocorreu. O fato de permanecer ao seu lado, quando todos o abandonaram acabou se tornando um caso nacional, porque praticamente só eu fiquei ao lado do deputado naquela sessão que resultou na cassação”, disse Marun.

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