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Política Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2017, 14:36 - A | A

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Câmara dos Deputados

Marun diz que ainda não há decisão sobre votação da reforma da Previdência

Deputado reconheceu que é muito difícil colocar uma PEC em debate no Congresso perto do recesso parlamentar

Flávio Brito
Capital News

 

EBC/Arquivo

Marun diz que ainda não há decisão sobre votação da reforma da Previdência

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O vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Carlos Marun (PMDB-MS), disse nesta quinta-feira (14) que ainda não há decisão sobre o adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro. O futuro ministro da Secretaria de Governo ressaltou que o agendamento é prerrogativa da presidência da Câmara.

 

Havia a expectativa de que o relatório da reforma da Previdência seria lido hoje de manhã pelo relator Arthur Maia (PPS-BA). No entanto, a sessão deliberativa convocada para esta quinta-feira foi aberta pontualmente às 9h e o relator não apareceu no plenário. Ele está reunido com o presidente da Câmara na residência oficial. A leitura do relatório formaliza a inclusão da PEC na pauta do plenário e permite que seja iniciada a etapa de debate.

 

Marun, no entanto, reconheceu que é muito difícil colocar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) em debate no Congresso perto do recesso parlamentar. “Não é comum que se aprove uma PEC tão polêmica na semana antes do recesso, nós sabemos das dificuldades para isso, mas entendo que avaliaremos e será tomada a decisão pelo presidente [da Câmara], Rodrigo [Maia]”. 

 

O vice-líder ressaltou que não jogou a toalha e que acredita que ainda é possível avaliar a possibilidade de votar a reforma na próxima semana. “Eu volto a destacar que não existe decisão tomada nesse sentido [para votar em fevereiro] e que ainda penso ser possível uma votação na semana que vem. Uma eventual votação em fevereiro é tida por muitos como mais difícil do que agora. Eu estive refletindo sobre isso, que talvez não seja assim. Talvez a proximidade dos parlamentares com suas bases torne mais viável a aprovação”, disse.

 

Marun lembrou que a próxima semana é esvaziada, “onde normalmente o quórum é menos robusto. Claro que faríamos ou faremos um grande esforço para que estejam presentes na Casa o número suficiente de deputados que têm a disposição de colocar em votação essa reforma, que é tão importante”.

 

O deputado disse que a base aliada ainda faz avaliações e que a declaração dada quarta-feira (13) pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá, é “episódio ultrapassado”. “Hoje é vida que segue, as decisões que serão tomadas pelo presidente Rodrigo Maia tenho certeza que não serão balizadas pela fala do nosso líder Romero Jucá, que continua sendo uma peça importante nesse processo”.

 

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