Campo Grande Terça-feira, 23 de Abril de 2024


Política Quinta-feira, 26 de Outubro de 2017, 18:27 - A | A

Quinta-feira, 26 de Outubro de 2017, 18h:27 - A | A

Trabalho Legislativo

Marun pede aprovação de “matérias importantes” e cita reforma da Previdência

Sobre votação que livrou Temer, deputado disse que peemedebista infiéis não devem mais ser recebidos por ministros

Flávio Brito
Capital News

Geraldo Magela/Agência Senado

CPI Mista da JBS ouve ex-presidente da Caixa Jorge Hereda em audiência púbica

Relator, deputado Carlos Marun, e presidente da CPMI da JBS, senador Ataídes Oliveira

Em um ambiente de ressaca pós-votação, depois que o Plenário da Câmara dos Deputados recusou nesta quarta-feira (25) a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) processasse, por crime comum, o presidente da República, Michel Temer e ministros, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) disse em entrevista que é hora de consolidar a base para aprovar matérias importantes, como a reforma da Previdência.

“O presidente Temer viveu um dos momentos políticos mais difíceis da vida dele. Sobre os infiéis, entendo que os ministros não deveriam recebê-los, e seus pleitos protocolá-los na portaria”, disse o peemedebista, conhecido como um dos principais aliados do governo e por transitar com firmeza e sem medo de enfrentamentos pelos 35 partidos políticos, conforme avaliação feita pelo próprio gabinete do parlamentar, e divulgada por meio de sua assessoria de imprensa.

“Seria insanidade afastar o presidente Temer em um momento em que o Brasil cresce economicamente, mercado de trabalho em alta, a taxa básica de juros cai para o menor valor desde abril de 2013 e a inflação está controlada”, afirmou Marun, ao final da votação que arquivou as denúncias contra o presidente da República Michel Temer e ministros por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, na sessão de ontem

A votação
Com 251 votos a 233, o Plenário acompanhou o relatório da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O pedido de autorização irá ao arquivo e a investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) fica suspensa e só volta a tramitar após o fim do mandato do presidente em janeiro de 2019 e no caso dos ministros, quando deixarem os cargos.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS