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Política Terça-feira, 20 de Abril de 2010, 19:15 - A | A

Terça-feira, 20 de Abril de 2010, 19h:15 - A | A

MST luta mais por projeto político que por reforma Agrária, diz Marisa

Da Redação - (EP) - (www.capitalnews.com.br)

A vice-presidente do PSDB e senadora Marisa Serrano criticou as ações do Movimento dos trabalhadores sem-terra, deste “abril vermelho”. A tucana disse nesta terça-feira (20) durante discurso no Senado que o MST está enganado ao achar que prejudicando o agronegócio vai acelerar a reforma agrária.

Segundo Marisa, o agronegócio responde por 1/3 dos empregos diretos no país e movimenta cerca de 23% do PIB. O Brasil é campeão na produção agropecuária e é o segundo maior exportador do mundo. Ela lembrou a afirmação da Confederação Nacional da Agricultura que diz que o setor seria muito mais produtivo se não houvesse tantos litígios no campo.

“Por isso, a conclusão mais óbvia a que toda a sociedade brasileira já chegou é a de que a verdadeira luta que interessa ao MST é a luta política e não a promoção da reforma agrária”, criticou ao destacar que o líder José Rainha colocou cartazes da candidata do PT à presidência no Pontal do Paranapanema. “Isso é uma afronta às leis brasileiras”.
Marisa ainda estranhou a complacência do governo para com os crimes do MST. Destacando, que até a última segunda-feira, 68 fazendas em 11 estados, sedes do INCRA e agências do Banco do Brasil já haviam sido invadidas. Além das manifestações em rodovias por todo o país.


Ela destacou que em seu estado, o Mato Grosso do Sul, quase 300 famílias de sem-terra ocuparam a Fazenda Primavera, em Batayporã, considerada produtiva pelo INCRA. A área, de 3 mil hectares, foi invadida por seis vezes nos últimos cinco anos

“E o pior é constatar que os invasores não enfrentam grandes dificuldades com a polícia, apesar dos apelos da Confederação Nacional da Agricultura”.
A senadora tucana ainda ressaltou que em resposta ao “vandalismo” do Abril Vermelho, a CNA apresentou uma série de propostas como a criação do Plano Nacional de Combate às Invasões de Terra, e a solicitação para que a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal atuassem de forma preventiva. “No entanto, isso não aconteceu”, lamentou.(Com assessoria)
 

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