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Política Terça-feira, 19 de Setembro de 2017, 18:34 - A | A

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Eleições 2018

Odilon de Oliveira nega que será vice de Ciro Gomes em candidatura à presidência

Juiz federal afirma que não houve pedido formal para concorrer em uma possível chapa com o presidenciável do PDT

Flávio Brito
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Odilon de Oliveira

Odilon lembra que não pode falar de política equanto exercer sua função

 

O juiz federal juiz Odilon de Oliveira, 68, descartou na tarde desta terça-feira (19) a possibilidade de concorrer às eleições de 2018 no cargo de vice-presidente, em uma possível chapa com o presidenciável Ciro Gomes, pelo PDT. “Eu vi essas notícias, mas isso é o que pessoas falam, não houve convite formal”, afirmou o juiz, em entrevista concedida à equipe de reportagem do Capital News. A possibilidade de que o magistrado assuma um cargo eletivo vem ganhando força desde que ele anunciou a intenção de se aposentar, em fevereiro deste ano.


“Hoje, 23 de fevereiro, completo 30 anos como juiz federal, e hoje mesmo, pedi ao Tribunal a contagem de meu tempo de serviço para requerer aposentadoria. Dezoito desses 30 anos, ou seja, 2/3 com escolta policial dentro de casa. Embora tenha causado enorme constrangimento para nossa família, ainda não me arrependi de nada. Na terra, cada vida tem um propósito divino. Caloroso abraço”, escreveu Odilon, à época. Apesar do anúncio, o juiz continua na ativa.

Sobre sua entrada na política, o Odilon explica “que o convite tem surgido das lideranças nacionais dos partidos”. Negando a possibilidade de ser o próximo vice-presidente do Brasil, o magistrado lembra que “enquanto exercer sua função, não pode demonstrar apoio ou predileção por nenhum candidato”. Ciro e Odilon se encontraram em Campo Grande, em maio deste ano.

Ciro Gomes, disse que sua visita ao juiz foi para tratar de assuntos de segurança na fronteira e negou que o teor da conversa com juiz era para tratar de uma possível candidatura do magistrado, a algum cargo político “Nós não cometeríamos a indelicadeza de convidar um magistrado para a luta política. Mas, evidentemente se ele amanhã mudasse sua vocação de magistrado para servir o país na política seria um ganho pro Brasil extraordinário”, disse o alagoano, em entrevista coletiva concedida depois do encontro.

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