Deurico/Arquivo Capital News
Reinaldo Azambuja e Junior Mochi
Depois do Carnaval, o PMDB terá a primeira reunião do diretório estadual, dando início às articulações para as eleições de 2018. Para o cargo de governador, conforme o presidente regional do partido e da Assembleia Legislativa (ALMS), deputado estadual Junior Mochi, são dois caminhos: candidatura própria ou coligação. Ele não descarta o apoio à reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Na primeira opção, Mochi disse ao Capital News que o partido possui condições de indicar nomes para disputar o Governo do Estado. “Partido está bem, tem vários prefeitos, continua sendo um partido forte com lideranças expressivas, do ponto de vista eleitoral, pode obviamente ter candidatura, nada impede”.
Os nomes principais para a disputa seriam do ex-governador André Puccinelli e da senadora Simone Tebet, que é ex-vice-governadora. Mochi diz que, hoje, eles são os políticos com mais expressividade eleitoral do partido.
Quanto à segunda situação, o deputado disse que o partido não descarta a coligação com o PSDB. Na disputa pela prefeitura da Capital nas eleições de 2016, ele apoiou a candidatura da vice-governadora Rose Modesto (PSDB), que perdeu o pleito para o prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Mesmo com a derrota, Mochi explica que o resultado faz parte do processo eleitoral e definiu as eleições na Capital como “atípicas”. Em 2016, foram 15 candidaturas e nenhuma do PMDB, que liberou os candidatos a vereador escolherem a quem se filiar. “Os nomes que em tese tinham eram Marquinhos e Nelsinho, que eram da legenda, e do ex-governador André, que abdicaram, agora temos que trabalhar em outro universo, nós vamos avaliar isso”, disse.
