Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (12/7), a aprovação do texto principal da reforma trabalhista, pelo plenário do Senado Federal, com 50 votos favoráveis e 26 contrários, gerou debate entre os Deputados Estaduais na Assembléia Legislativa.
De acordo com o deputado Pedro Kemp (PT) “O que for negociado vai se sobrepor ao legislado. Ou seja, em um momento de crise como o que vivemos, quem será o lado mais forte? É claro que o trabalhador vai aceitar o que for oferecido porque ele precisa do emprego”. Segundo o parlamentar, “pensamento escravocrata, alimenta o “discurso falacioso. É uma reforma golpista, que transforma o trabalhador em empreendedor de si mesmo e retira garantias sociais. Este Congresso é uma vergonha nacional e está rasgando a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]”, pontua.
Para o deputado Zé Teixeira (DEM) “Já contribui muito com sindicato e agora estou feliz que cada cidadão poderá optar e dizer se quer ou não ser representado, enfatizou o parlamentar.
Já o deputado Onevan de Matos (PSDB). “O que teremos agora é que será valorizado quem trabalha de fato e se acabará com a indústria desses sindicatos”, conclui.