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Política Segunda-feira, 09 de Outubro de 2017, 17:38 - A | A

Segunda-feira, 09 de Outubro de 2017, 17h:38 - A | A

Previdência

Reforma vai incluir fundo e corte de privilégios para cobrir deficit de R$ 1,2 bilhão

Segundo o Chefe do Executivo, revela que 23 mil aposentados e pensionistas geram o saldo negativo do setor

Flávio Brito
Capital News

Chico Ribeiro

Reforma da Previdência vai incluir fundo e corte de privilégios para cobrir deficit de R$ 1,2 bilhão

Governador Reinaldo Azambuja falou da situação da previdência nesta segunda-feira

 

O governo do Estado pretende enviar ainda este mês à Assembleia Legislativa o projeto de Reforma de Previdência. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (9) governador Reinaldo Azambuja (PSDB). “Nosso grande desafio é sinalizar uma equação previdenciária. Hoje a sociedade do Mato Grosso do Sul paga R$ 1,2 bilhão de deficit por ano, dinheiro que sai do bolso da sociedade para um número de 23 mil aposentados e pensionistas”, disse o governador.

A reforma prevista pelo Executivo estadual deve incluir previdência complementar. “E se nós não melhorarmos essa equação, no futuro isso vai crescer muito. Por isso, não estamos dizendo aqui tirar direitos de ninguém porque direito adquirido é intocável. Mas, se não olharmos para o futuro da previdência do Estado, com equilíbrio, com previdência complementar, com teto e fundo único que possa no futuro responder ao um ônus menor para toda a sociedade, nós podemos colocar MS como um dos estados inviáveis a médio e longo prazo, principalmente na questão do pagamento de aposentados e pensionistas”, disse.

“O chefe do Executivo Estado afirmou que o rombo nas contas da previdência prejudica outras áreas. “Inúmeros estados não conseguem pagar hoje a folha de pagamento, e não queremos isso para Mato Grosso do Sul. Por isso, ainda há tempo de termos uma legislação em que o Estado contribui mais um pouco, o servidor que vai aposentar daqui a 25 anos contribui mais um pouco e que nós possamos ter um equilíbrio previdenciário sem onerar tanto. Não vamos tirar diretos de ninguém, mas precisamos cortar alguns privilégios que estão onerando a sociedade”, fanalizou.

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