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Política Terça-feira, 06 de Junho de 2017, 14:30 - A | A

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Chapa quente na Casa de Leis

Sessão da Assembleia legislativa termina em “barraco” entre deputados e manifestantes

Deputados Pedro Kemp (PT) e Mara Caseiro (PSDB) se meteram em confursão por causa de protesto de representantes dos servidores estaduais

Maisse Cunha
Capital News

Victor Chileno/ALMS

Sessão da Assembleia legislativa termina em “barraco” entre deputados e manifestantes

 

Sob protestos de representantes dos mais de 70 mil servidores estaduais, os deputados Mara Caseiro (PSDB) e Pedro Kemp (PT) se envolveram novamente em confusão, na sessão de hoje (6), da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS).


O protesto dos servidores foi convocado, após o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o secretário de Estado de Administração, Carlos Alberto Assis, anunciarem, na quinta-feira (1), que não haverá reajuste salarial dos servidores pelo segundo ano consecutivo. O motivo alegado foi a crise econômica e a redução na arrecadação do Importo sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), uma das principais fontes de receita do estado.

 

Victor Chileno/ALMS

Sessão da Assembleia legislativa termina em “barraco” entre deputados e manifestantes

 Momento em que os deputados se alteraram, na sessão de hoje (6)

Os manifestantes estavam munidos de imagens de bois, nariz de palhaço, faixas contra o governo tucano e gritavam “muuuu” e “olha o boi”, em alusão ao suposto privilégio do setor ruralista, em detrimento da população em geral do Mato Grosso do Sul, toda vez que os deputados da base aliada do governo faziam uso da tribuna.


Em determinado ponto, quando a deputada Mara Caseiro discursava, os manifestantes começaram a entoar a canção “boi da cara preta”, momento em que a tucana, irritada, culpou o Partido dos Trabalhadores (PT) por incitar os servidores.


O petista Pedro Kemp, então, irado com a declaração da colega, tomou as dores da sigla e a chamou de louca. A sessão chegou a ficar suspensa por 7 minutos, para os ânimos se acalmarem.
A discussão entre os parlamentares começou a ficar mais acalorada, quando os manifestantes pediram o impeachment do chefe do Executivo Estadual.


Para contrapor a justificativa alegada pelo governo estadual para não conceder o reajuste dos servidores, garantido por lei, Kemp ainda chegou a solicitar do governo valor da veiculação de peças publicitarias e notas fiscais sobre entrega de viaturas feitas durante as últimas duas semanas.

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