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Vander Loubet
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou réu, nesta terça-feira (14), o deputado federal Vander Loubet (PT-MS). Ele é acusado de envolvimento em corrupção na Operação Lava Jato.
Conforme a Folha de S. Paulo, Loubet foi denunciado pela PGR em março de 2015. Segundo os procuradores, o deputado participou de uma organização criminosa que desviou mais de R$ 1 milhão da BR Distribuidora, entre 2012 e 2014.
Além dele, participaram do esquema o ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, ligado ao senador Fernando Collor (PTB-AL), Ademar Chagas (cunhado do deputado), Fabiane Karina Miranda (sócia de Chagas) e Roseli Loubet (esposa do deputado).
Segundo o G1, a procuradoria cita, como parte das provas, a quebra do sigilo bancário de Loubet, onde foi constatado pelo menos quatro depósitos feitos pelo doleiro Alberto Youssef, no total de R$ 11.500.
Ainda conforme a denúncia, o doleiro era quem intermediava os pagamentos dos valores desviados. Em troca, o deputado apoiava a permanência dos dirigentes que fossem coniventes com o esquema de corrupção montado na Petrobras.
O STF rejeitou as acusações feitas contra a mulher do deputado, Roseli Loubet, e de Fabiane Karina Avanci.
Para a defesa de Loubet, não há troca de mensagens ou prova que comprove a relação entre ele e Youssef. Ainda, os depósitos não provariam a propina.
O tio de Loubet, deputado federal Zeca do PT, foi condenado na semana passada por improbidade administrativa na chamada “farra da publicidade”.
Loubet foi candidato à prefeitura da Capital nas eleições de 2012. (com informações do G1 e da Folha de S. Paulo)
