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Por 4 votos a 2 e em julgamento com menos de dez minutos de duração, juíza Elizabeth Anache considerou improcedente o pedido do Podemos.
Nesta segunda-feira (10), o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), manteve por 4 votos a 2, o mandato da vereadora Enfermeira Cida Amaral, alvo de denúncia de infidelidade partidária movida por sua antiga legenda, o Podemos.
A juíza Elizabeth Anache, em menos de dez minutos considerou improcedente o pedido do Podemos para que a vereadora entregasse o cargo acusando a parlamentar de ter infidelidade ao partido por ter mudado de sigla.
Na votação o relator do processo, desembargador Sérgio Martins e desembargador César Miozzo votaram a favor da cassação da vereadora, enquanto os desembargadores Abraão Razuk, Elizabeth Anache, Daniel Castro e Clorisvaldo dos Santos votaram a favor da permanência de Cida no cargo.
Vereadora Enfermeira Cida Amaral, havia migrado para o Pros no início do ano alegando ser alvo de perseguição e discriminação, ao não ser chamada para participar de decisões da cúpula do partido.
A direção do Podemos entrou com a solicitação de “devolução” do cargo e posse, em favor do suplente Wilson Xororó, e já anunciou que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo diretor do Podemos, Claudio Sertão, "Em todos os casos semelhantes que vi Brasil afora a decisão foi a favor dos pedido. Vamos confiantes agora ao TSE de que lá será revertido o que foi decidido aqui", declara.
Para o advogado e chefe de gabinete Péricles Duarte Gonçalves, "reconhecida a justa causa (na desfiliação). A situação que ela passava no partido era complicada", afirma Péricles.
De acordo com a vereadora Enfermeira Cida Amaral,"Me sinto agraciada por Deus e nesses últimos dois anos de mandato vou continuar trabalhando a favor do povo", conclui.