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Política Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2017, 18:37 - A | A

Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2017, 18h:37 - A | A

Sessão Ordinária

Vereadores se posicionam referente aos dados apresentados pela secretaria de Planejamento e Finanças da Capital

Durante sessão ordinária realizada para apresentação dos números referentes, comissão e vereadores se reúnem para receber documentos

Flavia Andrade
Capital News

Deurico Ramos/Capital News

Vereadores se posicionam referente aos dados apresentados pela secretaria de Planejamento e Finanças da Capital

Vereadores questionam e elogiam dados apresentados pelo secretário Pedro Pedrossian em Sessão Ordinária

Na manhã desta quarta-feira (22), a Comissão Permanente de Fiscalização da Administração Pública, presidida pelo vereador Eduardo Romero, que diz que, “não podemos deixar de nos atentar que essa documentação é referente ao terceiro quadrimestre do ano passado, e a primeiro momento, precisamos ver a diminuição de alguns valores para que possamos guiá-los para a administração do período seguinte. Até mesmo nos cortes a serem realizados, precisamos nos atentar para que a população não sofra com a situação”, afirma vereador.

Vereadora Dharleng Campos, membro da Comissão, “a população precisa de números que forem realmente feitos e reais, o papel aceita números, mas não podemos aceitar qualquer número. Esta comissão está e vai trabalhar de forma séria com os conhecimentos técnicos da nossa equipe”, pontua vereadora.

Segundo vereador João Cesar Mattogrosso, também membro da Comissão, “a minha preocupação é com a nomeação de cargos comissionados, acredito que deva diminuir o número de comissionados e aumentar o número de concursados para preencher as vagas, apesar do conhecimento técnico de muitos comissionados da prefeitura”, complementa Mattogrosso.

Para o vereador Delegado Wellington, “precisamos recriar a gestão, pois não vejo problemas no que foi apresentado não sendo possível efetuar pagamento de tudo no momento, precisamos de uma perspectiva futura para podermos trabalhar juntos as secretarias da Capital”, diz vereador.

Secretário Pedro Pedrossian Neto, da secretaria de Planejamento e Finanças (Seplanfic), “apresentamos dados do terceiro quadrimestre do ano passado, mostrando que essa é uma gestão transparente, em 31 de dezembro de 2016, houve a transferência de uma dívida de R$ 363 milhões de reais que são restos a pagar não processados pela gestão anterior, que pela lei deveriam ter sido sanados ou deixado dinheiro em caixa, para que fosse efetuado o pagamento”, pontua secretario.

Para o prefeito Marquinhos Trad, “a obrigação da administração pública é ouvir e dizer quanto nós arrecadamos e quanto foram pagos e para quem foi pago, assim a transparência e isso é um dever do administrador.  Campo grande deixou de ser uma cidade caloteira, estamos pagando as nossas contas com dificuldade, estamos chamando as categorias para eventuais reajustes ou não e determinando a todos aqueles que são de boa fé, agora a administração de Campo Grande é para viver e ser feliz”, afirma Marquinhos.

Ainda segundo o prefeito, “os cortes a serem feitos são os necessários que já estão sendo feitos desde o início do ano, vamos agora em busca da reestruturação das condições da nossa cidade. A prefeitura está bem próxima do limite e o que nos preocupa é a determinação judicial das 4 mil e 400 pessoas da OMEP e SELETA que terão que ser mandadas embora, e elas não podem ficar sem emprego, por isso teremos que encontrar um meio termo, antes do início do segundo semestre.Nesses 35 dias de gestão, R$ 200 milhões foram destinados a pagar conta que não deveríamos pagar. A gestão anterior privilegiou contratação pessoal em detrimento de investimentos na cidade”, conclui prefeito. 

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