Detran-MS
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A lei 11.705 de 2008, mais conhecida como lei seca completou 15 anos nesta segunda-feira (19), a legislação endureceu as regras da combinação álcool e direção. Pela lei, quem for pego dirigindo depois de ter consumido qualquer quantidade de álcool pode ter Carteira Nacional de Habilitação suspensa e se estiver embriagado e se envolver em acidente com vítima, pode ir preso.
Em Mato Grosso do Sul, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito foram registrados 3.026 flagrantes de motoristas alcoolizados no ano passado e até o último dia 16 deste mês 1.337. Em Campo Grande, de acordo com o Batalhão de Polícia Militar de Trânsito, nos últimos quatro anos, 1083 motoristas foram presos pelo crime de embriaguez ao volante. Em 2020, foram 339 e até maio deste ano, foram 94 casos.
17º Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (Bptran)
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A tolerância zero para o consumo de álcool tem ajudado a evitar mortes no Brasil, segundo dados são da Polícia Rodoviária Federal. A proibição de dirigir depois de consumir bebida alcoólica reduziu em 76% os acidentes de trânsito no país.
Para o Inspetor da PRF Fábio Sodré é fundamental esse tipo de legislação ara coibir o uso da direção após o consumo de bebidas alcoólicas. Isso porque, segundo ele, essa substância atua diretamente no sistema nervoso central, atrapalha no tempo de resposta, na cognição e até influência no cansaço do condutor.
Na última operação deste ano, registrada no feriado do dia 13 de junho, 3.422 condutores foram submetidos ao teste do bafômetro. Deste total, 102 foram multados porque estavam dirigindo sob efeito de álcool e outros três presos em flagrante.
Dirigir sob efeito de álcool é uma infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as penalidades são a multa no valor de R$ 2.934,70, a suspensão do direito de dirigir por 12 meses e a detenção em alguns casos. O inspetor destaca que mais do que os rigores da lei, o importante é entender as tragédias que podem ser causadas por causa desse tipo de comportamento.
Detran-RS
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