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Rural Quinta-feira, 17 de Setembro de 2009, 15:14 - A | A

Quinta-feira, 17 de Setembro de 2009, 15h:14 - A | A

André afirma que ZEE preserva Pantanal com desenvolvimento para MS

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli disse novamente hoje, durante a abertura do Fórum de Gestão Pública, que o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) preserva o bioma Pantanal e que não irá permitir usina de álcool na região. “É proibido o plantio de cana-de-açúcar, pecuária extensiva, só é permitido mesmo o capim natural do bioma pantanal”, ressalta, explicando que na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai é permitida a atividade produtiva, mas com regras para a utilização. “Queremos plantar cana-de-açúcar que recupera o solo”, argumenta o governador, citando estudo do Instituto de Preservação de Controle Climático (IPCC) da ONU que mostra que para cada um milhão de tonelada de cana é absorvido 1,5 milhão de tonelada de gás carbônico do ar.

Puccinelli afirma que o ZEE é composto por zoneamento agroecológico, de espécies, de fauna, de flora e ambiental. O ZEE começou em fevereiro de 2007 e contou com a participação oficialmente de dois técnicos do Ministério de Meio Ambiente, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Embrapas, universidades, Ecoa, WWF e outras entidades. “Eles chegaram à conclusão que no bioma Pantanal fica proibido o plantio de cana, pecuária e outras atividades, inclusive usina”, conta.

Segundo o coordenador do ZEE, Sérgio Yonamine, a atividade econômica permitida na região da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai não coloca em risco o Pantanal. “Não há liberação total da área, existem regras de preservação e utilização produtiva do território”, esclarece. Para Yonamine, não há divergência entre o ZEE e o Zonemaento Agroecológico (ZAE) nacional. “Tecnicamente, as conclusões que tivemos são as mesmas já que trabalhamos paralelamente. A divergência se deu agora no final por orientação do governo federal. O governador tem debatido esse assunto, mostrando a importância de se preservar a atividade produtiva em consonância com a preservação ambiental. O Estado tem que proteger, colocar regras, mas também tem que se desenvolver”, finaliza.

Por Alessandro Perin (www.capitalnews.com.br)

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