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Rural Sábado, 29 de Julho de 2017, 07:54 - A | A

Sábado, 29 de Julho de 2017, 07h:54 - A | A

Inovação

Aveia hidropônica é produzida por adaptação técnica apresentada pelo Senar/MS

Produtor rural de Iguatemi comemora os resultados obtidos com a produção

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação/Assessoria

Aveia hidropônica é produzida por adaptação técnica apresentada pelo Senar/MS

Produtor rural de Iguatemi comemora os resultados obtidos com a produção

Um produtor rural de Em Iguatemi, município localizado há 468 quilômetros de Campo Grande (MS), participante do programa Mais Leite, do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) adaptou a técnica de produzir milho hidropônico para alimentação dos bovinos e comemora os resultados obtidos com produção de ‘Aveia Hidropônica’, a qual utiliza para suplementação alimentar de bezerros e vacas.

De acordo com o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan, “O modelo de assistência técnica idealizado pela instituição está presente em 64% dos municípios e atende 2,1 mil propriedades. Estes resultados comprovam que é possível melhorar a produtividade e a rentabilidade das pequenas propriedades rurais, utilizando técnicas alternativas com baixo custo de investimento”, pontua.

Para o produtor rural Rodrigo Cardoso Oliveira, “Aqui no sítio temos tanques de piscicultura, com objetivo de diversificar a produção e incrementar a renda familiar. Depois que conheci a técnica resolvi fazer a experiência e adaptei para semente de aveia, da qual com dois quilos de semente, consegui produzir 20 quilos de suplementação orgânica”, declara orgulhoso.

Comprovação técnica – A coordenadora do programa Mais Leite, Bruna Bastos, ressalta que as tecnologias apresentadas nos dias de campo do Senar/MS são escolhidas de forma a oferecer alternativas de manejo que resultem em maior produtividade e lucratividade da atividade rural. “No caso da forragem hidropônica, é uma técnica com baixo custo de implantação e que apresentou resultados positivos de implantação, logo na primeira colheita. A média do custo de produção foi de R$ 0,10 por quilo de matéria natural e pode ser utilizada como alternativa para balancear a dieta do rebanho”, reforçando a economia obtida em relação aos concentrados adquiridos nas empresas. “O concentrado representa em média entre 25% e 35% do custo operacional efetivo”.

Mais Leite – Uma das linhas de atendimento da metodologia de ATeG é o programa Mais Leite, focado na assistência técnica e gerencial para produtores de leite do estado de Mato Grosso do Sul. Presente em 35 municípios, a equipe técnica do Senar/MS assiste 900 propriedades, aliando consultorias técnica, atendimento gerencial e capacitações específicas sobre a atividade leiteira.

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