Campo Grande Sábado, 04 de Maio de 2024


Rural Sexta-feira, 15 de Maio de 2009, 07:52 - A | A

Sexta-feira, 15 de Maio de 2009, 07h:52 - A | A

CMN pode prorrogar pagamento de dívida do produtor hoje

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) poderá aprovar hoje (15) a prorrogação para agosto das parcelas dos financiamentos agrícolas que venceriam nesta sexta-feira. A medida será defendida pelo governo federal na reunião extraordinária do CMN desta sexta, e deverá beneficiar produtores rurais dos municípios que declararam estado de emergência devido à estiagem.

A informação foi dada na tarde desta quinta-feira pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles, ao deputado federal Waldemir Moka (PMDB), que participou de encontro na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em que foram discutidos os investimentos necessários para custear a safra 2009/2010.

De acordo com o deputado, o governo federal está disposto a encontrar solução emergencial para minimizar as perdas dos produtores rurais, e a primeira providência será prorrogar o pagamento de dívidas por cerca de dois meses. Esse é o tempo que os técnicos da equipe econômica terão para finalizar medidas em socorro aos produtores que perderam boa parte da produção agrícola por conta da estiagem.

“É bom ficar claro que essa medida ainda não foi oficializada, o que deve ocorrer somente nesta sexta-feira, caso os membros do CMN atendam à recomendação do governo”, explica Moka, que tem participado de reuniões nos ministérios da Agricultura e da Fazenda para discutir medidas que reduzam os efeitos da estiagem em centenas de municípios de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.

O deputado pede aos prefeitos e aos sindicatos rurais sul-mato-grossenses que apressem a homologação do pedido de estado de emergência para que os produtores locais possam ser beneficiados por eventuais medidas do governo. “Todas as ações serão feitas para socorrer municípios que estiverem com seus pedidos homologados tanto pelo governo estadual quanto pelo federal”, adverte Moka.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS