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Rural Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017, 11:57 - A | A

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Grãos

Em MS, 33% das lavouras de soja estão semeadas para a safra 2017/2018

Estimativa da Aprosoja/MS é que o Estado tenha área de 2,5 milhões de hectares e alcance volume de grãos de 8,3 milhões de toneladas

Flávio Brito
Capital News

Aprosoja/MS/Divulgação

Em MS, 33% das lavouras de soja estão semeadas para a safra 2017/2018

Plantio na cidade de Naviraí

O plantio da soja, safra 2017/2018, já foi efetuado em 33% das lavouras de Mato Grosso do Sul. Os dados, apurados pelo Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), indicam que a região sul está com porcentagem de área plantada mais avançada, com 44,8% da semeadura efetuada. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (19), pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), apontam ainda que as demais regiões seguem em ritmo ligeiramente mais lento no comparativo com o sul do Estado.

Para a 1ª safra de soja 2017/2018, a estimativa da Aprosoja/MS é que o Estado tenha área de 2,5 milhões de hectares e alcance volume de grãos de 8,3 milhões de toneladas de produção total, com produtividade projetada na média de 54,0  sacas por hectare (sc/ha).

O norte tem 13,1% de sua área plantada e, o centro, 11,8% de sua área semeada. A estimativa de área plantada total até o momento, segundo o levantamento do projeto Siga MS, é de 814.480 hectares. Apesar da ausência de volumes consideráveis de chuvas em boa parte do estado, a porcentagem de área plantada nesta safra 2017/2018 é inferior apenas em 3,5% na comparação com o mesmo período da safra 2016/2017 (na data de 16 de outubro).

Umidade no solo
Municípios como Coronel Sapucaia, Amambai, Juti, Jateí, e a região da grande Naviraí como um todo, encontram-se com umidade de solo mais favorável para o desenvolvimento das sementes de soja já plantadas.

No entanto, cidades como Maracaju, Dourados, Itaporã, Rio Brilhante e Sidrolândia, até parte de Ponta Porã, estão mais críticas em relação à umidade. Há necessidade de que essas regiões recebam chuvas nos próximos dias para que não haja risco de quebra no vigor das plantas que já estão em desenvolvimento, uma vez que não são registradas precipitações consideráveis há cerca de 20 e 30 dias em várias dessas áreas.

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