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Rural Sábado, 05 de Dezembro de 2009, 16:25 - A | A

Sábado, 05 de Dezembro de 2009, 16h:25 - A | A

Exportações da carne suína brasileira poderá ser triplicada até 2015

Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)

A exportação de carne suína poderá ser triplicada até 2015, atingindo 1,73 milhão de toneladas, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Atualmente, são exportados 589 mil toneladas do produto. A projeção, feita com base em dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), poderá ser cumprida apenas com a abertura de novos mercados e aumento de vendas para mercados já conquistados.

De acordo com estimativas da FAO, em 2009, o mundo produzirá 106 milhões de toneladas de carne suína, sendo metade, cerca de 50,23 milhões de toneladas, responsabilidade da China, maior consumidor.

A China faz parte da dezena de países que estão no foco da atenção da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína -(Abipecs). Atualmente, o Brasil é o quarto maior exportador mundial, atrás da União Europeia, dos Estados Unidos e do Canadá. Com o aumento de exportações, o Brasil teria condições de liderar o ranking, situação que já ocorreu com as carnes bovina e de frango.

Na Ásia, o Brasil exporta principalmente para Hong Kong. Porém, ainda não exporta para a China e para o Japão, os dois principais compradores na região.

“Na China, projetamos iniciar com 5% de participação nas importações do país, em 2010, para chegarmos a uma participação de 30% em 2015. O potencial brasileiro, naquele ano, seria de 102,9 mil toneladas”, afirma o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Nego.

Com relação ao Japão, acrescenta Camargo Neto, "iniciaríamos, em 2010, com56 mil toneladas, passando a uma participação nas importações japonesas de 20% em 2011, 25% em 2012 e 40% em 2015. Essa participação ainda seria inferior à conseguida pelos exportadores brasileiros de carne de aves". (com informações da Agência Safras)

Por: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)
 

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